terça-feira, 25 de abril de 2017

ESTUDANTES DE UAUÁ DESENVOLVEM REPELENTE COM ERVAS NATURAIS...

FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.

O resultado é um produto fácil e barato, que protege os usuários de picadas do mosquito, que também é transmissor da febre amarela.
O interesse pela iniciação científica aliado à necessidade de proteger a população do Aedes aegypti impulsionaram as estudantes Ingredy Gabrielly Gonçalves dos Santos e Mirella Martins de Souza a desenvolverem o “Natural Repellent”.

A pesquisa foi desenvolvida em sala de aula, no âmbito do Projeto Ciência na Escola da Secretaria da Educação do Estado.
Com as experiências, as alunas do Colégio Estadual Senhor do Bonfim, em Uauá, localizado no Núcleo Territorial de Educação de Juazeiro (NTE 10), a 427 Km de Salvador, misturaram diferentes ervas encontradas com facilidade na região.
O resultado é um produto fácil e barato, que protege os usuários de picadas do mosquito, que também é transmissor da febre amarela.
Segundo o secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, a Secretaria vem estimulando, cada vez mais, os estudantes para desenvolverem projetos de iniciação científica.
"São projetos muito bem elaborados e que possuem o potencial de contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas, ao tempo em que despertam a vocação de jovens cientistas", diz Pinheiro.  
A estudante Mirella Martins, 16 anos, diz que a ideia foi aumentar as alternativas de proteção, já que o município teve diversos casos das doenças transmitidas pelo mosquito.
“Estávamos pensando como podíamos contribuir para diminuir essas o número de pessoas infectadas, por isto, pesquisamos plantas fáceis de encontrar e decidimos fazer um repelente composto por erva cidreira, capim santo, nim e cravo, além de glicerina para hidratar a pele”, conta.
Mirella explica como faz  o ‘Natural Repellent’.
“A gente bate as plantas no liquidificador com um pouco de água. Depois, amassamos o cravo e incluímos tudo numa panela com a glicerina. Esquentamos de cinco a dez minutos e esperamos esfriar”, afirma.
A estudante ainda fala que o produto foi testado e teve ótimos resultados. “Nossa maior preocupação era que pudesse dar algum tipo de irritação na pele, mas com o uso da glicerina, que atua como hidratante, conseguimos evitar este problema”, completou.

Com a boa repercussão do ‘Natural Repellent’, apresentado na Feira de Ciências da unidade, as estudantes expuseram o projeto na Feira de Iniciação Científica do Sertão do São Francisco, em Juazeiro, e foram selecionadas para a 6ª Feira de Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia (FECIBA), que deverá ser realizada no segundo semestre e é promovido pela Secretaria da Educação do Estado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário