FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.
O resultado é um produto fácil e
barato, que protege os usuários de picadas do mosquito, que também é
transmissor da febre amarela.
O interesse
pela iniciação científica aliado à necessidade de proteger a população do Aedes
aegypti impulsionaram as estudantes Ingredy Gabrielly
Gonçalves dos Santos e Mirella Martins de Souza a desenvolverem o “Natural Repellent”.
A
pesquisa foi desenvolvida em sala de aula, no âmbito do Projeto Ciência na
Escola da Secretaria da Educação do Estado.
Com as
experiências, as alunas do Colégio Estadual Senhor do Bonfim, em Uauá,
localizado no Núcleo Territorial de Educação de Juazeiro (NTE 10), a 427 Km de
Salvador, misturaram diferentes ervas encontradas com facilidade na região.
O
resultado é um produto fácil e barato, que protege os usuários de picadas do
mosquito, que também é transmissor da febre amarela.
Segundo
o secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, a Secretaria vem
estimulando, cada vez mais, os estudantes para desenvolverem projetos de
iniciação científica.
"São
projetos muito bem elaborados e que possuem o potencial de contribuir para
uma melhor qualidade de vida das pessoas, ao tempo em que despertam a vocação
de jovens cientistas", diz Pinheiro.
A
estudante Mirella Martins, 16 anos, diz que a ideia foi aumentar as
alternativas de proteção, já que o município teve diversos casos das doenças
transmitidas pelo mosquito.
“Estávamos
pensando como podíamos contribuir para diminuir essas o número de pessoas
infectadas, por isto, pesquisamos plantas fáceis de encontrar e decidimos fazer
um repelente composto por erva cidreira, capim santo, nim e cravo, além de
glicerina para hidratar a pele”, conta.
Mirella
explica como faz o ‘Natural Repellent’.
“A
gente bate as plantas no liquidificador com um pouco de água. Depois, amassamos
o cravo e incluímos tudo numa panela com a glicerina. Esquentamos de cinco a
dez minutos e esperamos esfriar”, afirma.
A
estudante ainda fala que o produto foi testado e teve ótimos resultados. “Nossa
maior preocupação era que pudesse dar algum tipo de irritação na pele, mas com
o uso da glicerina, que atua como hidratante, conseguimos evitar este
problema”, completou.
Com a
boa repercussão do ‘Natural Repellent’, apresentado na Feira de Ciências da
unidade, as estudantes expuseram o projeto na Feira de Iniciação Científica do
Sertão do São Francisco, em Juazeiro, e foram selecionadas para a 6ª Feira de
Empreendedorismo, Ciência e Inovação da Bahia (FECIBA), que deverá ser
realizada no segundo semestre e é promovido pela Secretaria da Educação do
Estado.
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