FONTE: Thais Carvalho Diniz, Do UOL (http://estilo.uol.com.br).
Em depoimento ao UOL Estilo, três
mulheres contam como essas mulheres se libertaram da obsessão e, muitas vezes,
da obrigação do orgasmo para curtir ainda mais os encontros sexuais.
A maioria das pessoas considera que o orgasmo
realmente é o ápice do sexo. Mas para algumas, como as mulheres que você vai
conhecer nessa matéria, o famoso clímax fica em segundo plano. Bruna, Suzana e
Flavia --nomes fictícios para preservar a identidade-- consideram outros
detalhes como mais importantes do que simplesmente gozar. Confira a história
delas a seguir.
"Sou feliz sem orgasmo".
"O orgasmo é entendido como o fim do sexo e
a garantia de que tudo saiu como esperado. Tenho certeza que muitas pessoas
pensam que o sexo só valeu a pena se chegaram aos orgasmos dramáticos de filmes
eróticos, com gritos e gemidos estrondosos. Mal sabem elas que dá pra ter muito
prazer, satisfação e chegar ao ápice sem orgasmo se apenas curtir o momento sem
encanação. Sexo vai muito além do orgasmo em si, é uma troca que vai além.
Envolve confiança, fluídos, carinho e desejos", Bruna*, 25 anos, analista de sistemas.
Fiquei casada por oito anos e me sentia na
obrigação de transar. Mesmo gozando, não me sentia satisfeita, não me sentia
uma mulher desejada. Hoje estou solteira, escolho com quem vou transar e isso
só acontece se tiver muito desejo envolvido. Só tenho experiências boas e, na
maioria delas, não chego ao orgasmo Suzana*,
30 anos, analista financeira.
"Sou feliz e realizada sexualmente sem o
orgasmo. Muitas vezes, transar por transar leva ao orgasmo e isso não me satisfaz.
Sexo é bom quando se faz com carinho, respeito e cuidado com o outro. Orgasmo é
secundário, o envolvimento e a experiência sexual como um todo é que devem
estar em primeiro lugar", Flavia*, 40 anos,
técnica de enfermagem.
Orgasmo não é prioridade para elas.
"Diante de todo contexto de um encontro
sexual, seja uma transa casual ou não, que envolve uma entrega muito gostosa,
não acho justo diminuir o prazer, algo que pode ser sentido no olhar e no
toque, a um orgasmo. Essa condição da busca incansável deixa as mulheres mais
tensas e, pior, frustradas quando não o alcançam. Isso faz perder toda a
diversão", Bruna.
"O que torna uma noite maravilhosa,
independentemente de conhecer bem o parceiro ou não, é a sintonia, a famosa
'química'. Já tive transas no primeiro encontro e pensei: 'meu Deus, me caso
com esse homem!' mesmo sem ter gozado. Minha prioridade é o carinho e o
respeito com o qual o parceiro me trata", Suzana.
Gosto muito de sexo. Consigo passar um dia
ou dois sem, mas três já é muito. Tenho que sair, sensualizar e me satisfazer.
Eu gosto disso, é uma coisa minha. Ainda não experimentei de tudo no que diz
respeito ao sexo. Quem sabe posso valorizar mais o orgasmo quando experimentar
com uma mulher, por exemplo Flavia.
Perceber o prazer do outro é melhor do
que o orgasmo.
"Sentir que o parceiro me deseja, que ele
não me julga por eu ter celulite ou porque não sou nenhuma 'coelhinha da
Playboy'. É prazeroso se sentir desejada, mesmo que o cara não tenha o melhor
pênis ou não faça você gozar. Mas quando ele te beija, te abraça gostoso, fala
que você é uma mulher incrível.... Não tem nada melhor!", Suzana.
"Meu prazer maior é ver o homem ser todo
meu. É uma coisa minha, gosto de dominar. Enquanto estou dominando a situação,
me sentindo a dona da parada, isso é tudo. Vale mais do que qualquer orgasmo.
Gosto de me sentir desejada por todos, homens, mulheres, casais", Flavia.
Sentir o prazer do parceiro. Fico extasiada
em ver o outro no auge do tesão e pensar: 'Eu que fiz isso com você,
aproveita!'. O tesão é maior sempre que tem muito desejo, quando o clima está
legal, estou à vontade, com quem e fazendo o que quero. No sexo oral posso
ficar horas dedicada e não me canso. Gosto de apreciar a vista e as reações
Bruna.
A melhor transa sem orgasmo.
"Foi quando estava em um sítio com alguns
casais amigos do meu 'ex'. Estávamos dividindo o quarto com mais dois casais,
bebemos um pouquinho e na hora de dormir, não tive dúvida, queria ele ali. Na
adrenalina de alguém ver ou ouvir, ele ficou meio receoso mas, sem ouvir muito
as negações dele, fui tirando a minha calcinha e a roupa dele. Quando passei a
mão na cueca e percebi que ele me queria também, pensei: 'ótimo!'.
Fui encaixando devagar, doida para gemer alto
--sou escandalosa mesmo. Ele tampou minha boca e o tesão ferveu. Quando ele
apertou meu braço forte senti que era a hora de parar, porque ele não aguentava
mais, desci e comecei um oral. Não precisou de muito e ele gozou na minha boca,
como sempre fazia. Esse dia eu não gozei, mas sem dúvida foi um dos melhores
sexos da minha vida", Bruna.
"Um cara que conheci por um aplicativo de
encontros foi me buscar em casa, supereducado e lindo. Fomos em um bar e me
senti tão envolvida que paramos no motel. Nunca fui tão feliz sexualmente como
naquele dia, pois estava com muita vontade. Nos envolvemos em muitos beijos e
desejo.... Isso é melhor do que ter orgasmo", Suzana.
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