FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.
O mau hálito também é conhecido como halitose.
O mau
hálito ou halitose é um problema que afeta cerca de 50 milhões de brasileiros,
segundo a Associação Brasileira de Halitose (Abha).
Além de
atrapalhar a convivência social por conta dos diversos constrangimentos que
proporciona, o mau hálito pode ser indicativo de algum problema como cárie,
distúrbio no trato gastrointestinal, rinite, sinusite, diabete e/ou transtorno
hepático e renal. Apesar de ter diversas causas, em 90% dos casos de mau
hálito o problema se encontra na boca.
“Poucos
sabem, mas o consumo excessivo de proteínas pode potencializar o aparecimento
do odor indesejado, pois as mesmas contribuem para a mudança do pH alcalino, o
que propícia o desenvolvimento de bactérias. Além disso, as proteínas de origem
animal favorecem a formação de muco, fator que causa o acúmulo de biofilme
lingual (saburra), um dos principais vilões do bom hálito”, explica Rosane
Farias de Menezes, dentista da Caixa Seguradora Odonto.
“Outra
causa da halitose está relacionada com a baixa produção de saliva, que ajuda a
remover partículas alimentares da boca e funciona como uma proteção natural
contra as bactérias na cavidade bucal. Por isso, pessoas com a boca seca tem
mais chances de ter mau hálito”, complementa Rosane.
Abaixo, a dentista lista seis dicas imprescindíveis para
combater o problema.
Confira:
Coma mais vegetais e frutas.
De acordo com a dentista da Caixa Seguradora Odonto,
introduzir mais fibras na dieta por meio da ingestão de legumes e frutas ajuda
a combater a halitose. “A maçã, cenoura e pepino, quando comidos crus e com
casca, realizam uma espécie de raspagem dos dentes que complementa a ação de
limpeza do fio dental. Assim, ocorre o impedimento do acúmulo de bactérias que
causam odores indesejados”, explica.
Beba bastante água.
Beba bastante água.
Como mencionado anteriormente, a pouca produção de saliva
pode ser um dos fatores causadores da halitose. “Quando bebemos pouca água as
glândulas salivares não produzem a saliva adequada.Por isso, é importante beber
no mínimo 2 litros de água ao longo do dia”, ressalta.
Não fique em jejum por um longo período de tempo.
Não fique em jejum por um longo período de tempo.
Para Rosane, quando o indivíduo fica muito tempo sem ingerir
nenhum tipo de alimento o organismo começa a liberar ácidos
graxos. “Tais substâncias automaticamente geram o mau hálito.
Portanto, minha orientação é que a pessoa coma de três em três horas”, orienta.
Consuma certos alimentos com moderação.
Consuma certos alimentos com moderação.
Alguns alimentos tendem a acentuar o problema da
halitose, como o alho, cebola, refrigerante e queijo. “O alho, por exemplo,
contém compostos de enxofre que quando metabolizados, produzem sulfureto de
metilo, que acaba sendo excretada pela boca, causando o mau cheiro
bucal”. Ela ainda pontua que não há necessidade de cortá-los da dieta, mas
o consumo deve ser regrado.
Mantenha a higiene bucal em dia.
Mantenha a higiene bucal em dia.
Outro
aspecto que deve ser prioridade quando falamos no combate ao mau hálito é a
higiene bucal. “É fundamental escovar os dentes e língua após as refeições e
usar o fio dental diariamente, para evitar a formação da placa bacteriana entre
os dentes e na gengiva, fator que além de causar mau hálito dá origem a
gengivite”.
Visite o dentista.
Por
fim, a especialista pontua que é de extrema importância que o paciente visite
regularmente seu dentista para manter saúde bucal em dia e para que o
profissional identifique a real causa do problema.
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