Nós já sabemos que
fazer exercícios é ótimo para saúde, mas um estudo achou mais um ótimo motivo
para você não abandonar a prática. Segundo os cientistas, estar em forma
pode ser tão importante para ter uma vida longa quanto não fumar.
A pesquisa
sobre
aptidão física e mortalidade, publicada no jornal científico Jama Network
Open, também avaliou se existe um limite para os benefícios da aptidão, e a
resposta foi um animador “não”.
Os pesquisadores
provaram que não devemos nos surpreender ao ouvir que as pessoas que se
exercitam e têm alta resistência aeróbica tendem a viver mais tempo do que
aquelas que são sedentárias ou estão fora de forma.
Para chegar a boa
notícia, os pesquisadores avaliaram um banco de dados com exames anuais de
122.007 homens e mulheres, de meia-idade ou idosos. Foram priorizadas as
análises de teste de esforço –também conhecido como exame ergométrico-, aquele
exame em que o paciente corre em ritmo progressivo na esteira até chegar ao seu
limite. O exame garante uma avaliação ampla do funcionamento cardiovascular.
Com os resultados, os
cientistas classificaram os participantes entre aqueles com nível de
condicionamento abaixo da média, acima da média, ou altamente preparadas.
Também foi criado um grupo de elite, onde os 2% com melhor resistência e
aptidão foram colocados.
Por fim, foram
comparados os registros de óbitos e os exames de esforço de cada integrante
para relacionar a aptidão física e a mortalidade.
O resultado foi que quanto
maior a aptidão, menor a probabilidade de morrer prematuramente, e vice-versa.
Essa correlação se manteve em todos os níveis de aptidão.
Mesmo nos alcances mais
altos de resistência, a vantagem ocorreu: os 2% dos voluntários com aptidão de
elite viveram mais tempo do que aqueles com aptidão elevada e foram cerca de
80% menos probabilidade de morrer prematuramente do que os com menor
resistência.
Quando os pesquisadores
compararam os benefícios da longevidade e resistência aos de outros fatores de
saúde, o condicionamento físico continuou se saindo bem.
Os resultados mostraram
que participantes que fumavam ou tinham doenças cardíacas eram mais propensos a
morrer jovens do que aqueles que não fumavam, o que era óbvio.
A surpresa foi notar
que os riscos numéricos de fumar foram iguais aos associados a alguém que não
faz atividade física. A conclusão do estudo, então, foi que estar fora de
forma aumenta o risco de morte precoce tanto quando fumar.
“Isso não quer dizer
que ser fitness pode compensar o uso de cigarros, apenas que ser sedentário é
tão grave quanto fumar”, esclareceram os cientistas. “Acho que podemos dizer,
com base neste estudo e em outros, que é uma boa ideia se exercitar se você
espera uma vida longa e saudável.”
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