FONTE:, Salvador,
https://www.trbn.com.br
Por
meio de nota, a pasta informou que estudos comprovaram a eficácia da vacina
também em crianças que não ficam com cicatriz após a aplicação.
Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem
a dose contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam ser
revacinadas. A recomendação foi divulgada hoje (5) pelo Ministério da Saúde e
está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comitê Técnico
Assessor de Imunizações.
Por meio de nota, a pasta informou que estudos comprovaram a
eficácia da vacina também em crianças que não ficam com cicatriz após a
aplicação. A orientação, segundo o governo federal, foi encaminhada aos estados
e municípios na última sexta-feira (1º).
Prevenção.
De acordo com o ministério, a principal maneira de prevenir a
tuberculose em crianças é por meio da BCG, ofertada gratuitamente no Sistema
Único de Saúde (SUS). A dose deve ser dada ao nascer, nas maternidades, ou na
primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível.
A vacina também está disponível na rotina dos serviços para
crianças menores de 5 anos e protege contra as formas mais graves da doença,
como a tuberculose miliar e a meníngea.
Cobertura.
Dados da pasta mostram que a BCG é uma das doses com maior
adesão atualmente no Brasil. Em 2017, a vacina registrou 96,2% de cobertura em
todo o país – acima do preconizado pelo ministério, de pelo menos 90%.
Em anos anteriores, a taxa ultrapassou os 100%, sendo 107,94%
em 2011; 105,7% em 2012; 107,42% em 2013; 107,28% em 2014; e 105,08% em 2015.
“Os gestores têm até o mês de abril para atualizar, no
Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), a situação
vacinal local, mas dados preliminares já indicam uma cobertura, em 2018, de
87,5%.”
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