Os Estados Unidos ofereceram
hoje uma recompensa de um milhão de dólares por informações sobre um filho do
falecido líder da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, ao catalogá-lo como um
dirigente em ascensão no grupo extremista.
A localização de Hamza
bin Laden, às vezes chamado de "príncipe herdeiro da jihad", tem sido
objeto de especulações por anos, durante os quais têm sido recebidos informes
dele no Paquistão, no Afeganistão ou em prisão domiciliar no Irã.
Segundo o Departamento
de Estado americano, que promete o dinheiro em troca de informação "para
identificá-lo ou localizá-lo em qualquer país", é um "líder
emergente" da Al Qaeda.
"Desde pelo menos
agosto de 2015, tem publicado mensagens de áudio e vídeo na internet, pedindo
ataques aos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, e ameaçado com ataques
aos Estados Unidos em vingança pela morte de seu pai, assassinado em maio de
2011 por soldados americanos", escreveu a diplomacia americana em um
comunicado.
Segundo especialistas
em grupos islamitas, o jovem, agora em seus 30 anos, está a cargo do grupo
Ansar al-Fourqan, que tem recrutado durante alguns meses na Síria os
combatentes mais doutrinados da Al Qaeda ou à organização jihadista Estado
Islâmico.
Hamza bin Laden costuma
ser visto como o "príncipe-herdeiro da jihad": há documentos, entre
eles as cartas reveladas pela AFP em maio de 2015, que mostram que Osama Bin
Laden pretendia que tivesse êxito à frente da Jihad global antiocidental.
Entre os arquivos do
líder jihadista apreendidos durante a operação americana em 2011, na qual o
extremista foi morto no Paquistão, e revelados no fim de 2017 pela CIA, também
está um vídeo do casamento de seu filho, Hamza, aparentemente no Irã.
Ignora-se se ele ainda
está no Irã, Síria ou Afeganistão.
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