sexta-feira, 22 de março de 2019

PESQUISA APONTA CAMINHO PARA TRATAMENTO DE CÂNCERES RESISTENTES...


FONTE:, em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br



Publicada no periódico Nature Communications, uma nova pesquisa pode ajudar a mudar a eficácia de tratamentos de cânceres resistentes. No estudo, cientistas do Monte Sinai e da IBM Research descobriram uma nova pista para explicar como as células cancerosas com genomas idênticos podem responder de maneira diferente à mesma terapia.

De acordo com eles, o número de mitocôndrias em uma célula está associado à forma como o câncer responde à terapia medicamentosa.

As células morrem quando se deparam com bactérias, desnutrição ou vírus. Mas nossos próprios organismos, exercendo função normal, eliminam bilhões de células a cada dia - um processo conhecido como "morte celular programada" ou apoptose.

As mitocôndrias, muitas vezes referidas como a força motriz da célula por causa de sua capacidade de produzir energia celular, também podem atuar como um catalisador na ativação da morte celular programada, e certas drogas anticâncer atuam ativando esse processo.

Como o estudo foi feito.
Essa função encorajou os pesquisadores a explorar a hipótese de que células cancerígenas com composição genética idêntica, mas com quantidades diferentes de mitocôndrias, podem ter suscetibilidade variável à morte se expostas às mesmas drogas que promovem a apoptose.

Ao expor vários tipos de células a seis concentrações de uma droga pró-apoptótica e medir a abundância de mitocôndrias dentro das células sobreviventes, os pesquisadores descobriram que as células que ficaram tinham uma quantidade maior de mitocôndrias do que as células não tratadas - o que sugere que células com menos mitocôndrias são mais propensas a responder a certos tratamentos com drogas.

Importância dos resultados.
De acordo com o pesquisador Pablo Meyer, um dos responsáveis pela pesquisa, melhorar a compreensão da relação entre a variabilidade mitocondrial e a resposta a medicamentos pode levar a tratamentos mais efetivos, permitindo que os pesquisadores encontrem novas maneiras de enfrentar o problema da resistência aos medicamentos.

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