FONTE: Redação Dino,https://www.ibahia.com/
Câncer
de pele não melanoma corresponde a cerca de um terço de todos os tumores
malignos registrados no País.
O câncer de pele não
melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de um terço de
todos os tumores malignos registrados no País, aponta estudo da Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD). Ao contrário do que acontece quando há
melanoma, versão que corresponde a apenas 3% dos casos de câncer de pele e é
mais agressiva, a doença sem o tumor cutâneo possui grandes chances de cura se
diagnosticada precocemente, informa a entidade.
Segundo estimativa do
Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde,
mais de 175 mil novos casos de câncer de pele não melanoma foram registrados no
Brasil em 2020, sendo pouco mais de 53% mulheres. No mundo, os países com maior
incidência da doença são a Austrália e a Nova Zelândia, locais onde a população
possui predominantemente a cor de pele mais clara.
O que provoca o câncer
de pele.
Basicamente, o maior
causador da doença é o excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol.
Pessoas de pele clara, baixa imunidade, idade avançada ou com histórico da
enfermidade na família devem ter cuidado redobrado e se submeter a exames
preventivos regularmente.
A doença é provocada
pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele,
formando camadas e lesões. Dentre os tipos de câncer de pele não melanoma, os
mais comuns são os carcinomas basocelulares e epidermoides, sendo, o primeiro,
uma versão menos agressiva, enquanto o outro pode apresentar metástase
(espalhamento de tumores pelo resto do organismo).
Sinais e sintomas.
As áreas do corpo que
ficam mais expostas aos raios solares, como rosto, pescoço e orelhas, são onde
podem surgir os primeiros sinais da doença. O câncer de pele não melanoma se
apresenta a partir do surgimento de manchas na pele, pintas, eczemas, coceira,
ardência, descamação da pele, não cicatrização de feridas e sangramentos.
Ao se deparar com algum
desses sintomas, a pessoa deverá se consultar com um médico dermatologista que
atue em clínica especializada em tratamento de doenças de pele, para uma
avaliação e, também, para evitar que o quadro evolua. É importante reiterar que
somente exames clínicos ou biópsia são capazes de diagnosticar o câncer de
pele. Nesse caso, o paciente deve procurar também um oncologista.
Segundo especialistas,
a forma mais eficaz de prevenir ou diagnosticar cedo esse tipo de doença é o
autoexame, a fim de detectar lesões e anormalidades na pele, e procurar
imediatamente um dermatologista.
Tratamento.
Em casos de carcinoma
basocelular e espinocelulares, tumores não melanoma de maior incidência, o
tratamento mais indicado é o procedimento cirúrgico. Já para quadros de
ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular
superficial e carcinoma epidermoide in situ, recomenda-se a terapia
fotodinâmica, quando se utiliza um creme fotossensível posterior à aplicação de
uma fonte de luz.
Outras opções são a
criocirurgia (congelamento de tumores menores por nitrogênio) e a imunoterapia
(processo no qual o próprio organismo elimina células cancerígenas), cujas
indicações necessitam ser feitas por um especialista experiente.
Preparada para atender esses e outros casos, a DermaSEr é uma clínica dermatológica próxima à Avenida Paulista, especializada em atendimento médico voltado ao cuidado integral da pele, aliando ciência à tecnologia, arte e experiência pelas mãos de profissionais qualificados.
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