FONTE: Nicholas Bakalar, The New York Times (noticias.uol.com.br).
Por meio da análise
de amostras de sangue de gestantes, pesquisadores descobriram que níveis baixos
de vitamina D estão associados ao aumento do risco de ter pré-eclâmpsia grave,
uma doença da gestação que pode ser fatal.
A pré-eclâmpsia se
manifesta pela pressão arterial alta e pelo excesso de proteína na urina.
Publicado online no
periódico "Epidemiology", o estudo usou 3.703 amostras de sangue
obtidas de mulheres que estavam em geral na 21ª semana de gestação, de 1959 a
1966. O nível sanguíneo de vitamina D de mais da metade das gestantes era
inferior a 50 nanomoles por litro, quantidade que os Institutos Nacionais de
Saúde dos EUA consideram inadequada à saúde global, e 717 tinham pré-eclâmpsia
leve ou grave.
Não foram descobertas
associações entre o nível de vitamina D e a pré-eclâmpsia leve. Todavia, após o
controle dos fatores índice de massa corporal, raça e nível socioeconômico,
entre outros, os pesquisadores descobriram que o risco relativo de ter
pré-eclâmpsia grave era 40% menor nas gestantes com níveis sanguíneos de
vitamina D maiores que 50 em comparação com as gestantes com níveis inferiores
da substância.
"A pré-eclâmpsia
grave é rara", afirmou Lisa M. Bodnar, principal autora do estudo e
professora adjunta de Epidemiologia da Universidade de Pittsburgh. "Além
disso, não podemos determinar se o nível baixo de vitamina D é o que causa a
doença. As mulheres não devem correr para as drogarias para comprar suplementos
de vitamina D. A gestante que estiver preocupada deve conversar com seu médico
e continuar a tomar as vitaminas pré-natais."
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