FONTE: *** minhavida.uol.com.br
Com o tratamento adequado, é possível recuperar o
equilíbrio hormonal e fertilidade.
Muitas
mulheres, ao receberem o diagnóstico de cistos no ovário, temem a
impossibilidade de engravidar. E não são poucas, esse é um mal que atinge cerca
de 25% das mulheres em idade fértil no Brasil. Ele aparece, sobretudo, nas que
são portadoras de endometriose (afecção
inflamatória provocada pelas células do endométrio que não foram expelidas
durante o ciclo menstrual, pois migraram no sentido oposto e caíram nos
ovários) ou que estão com doença inflamatória pélvica.
Dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que uma em cada 15 mulheres, com
idade entre 20 e 30 anos encontra dificuldades para engravidar. Nos casais em
que a faixa etária está entre 30 e 40 anos, este número eleva para uma em cada
oito mulheres. Esta dificuldade em conseguir concluir a fecundação pode estar
relacionada ao cisto no ovário, um tipo de tumor benigno que apresenta poucos
sintomas.
O que é cisto de ovário?
É uma bolsa
preenchida por meio líquido ou material semissólido e que se forma sobre ou
dentro dos ovários. A incidência mais comum é a dos cistos funcionais, formados
a partir de um funcionamento normal dos ovários. O ovário produz mês a mês um
óvulo durante o ciclo menstrual que é colocado dentro de uma bolsa denominada
de folículo e dentro dele é produzido o hormônio estrogênio. Assim ele é
liberado e estimulado a ovulação.
Este processo
serve para indicar ao útero que o óvulo está pronto para a fertilização. Porém,
quando a ovulação não acontece ou quando um folículo não consegue abrir para
liberar o seu óvulo, o líquido permanece dentro do mesmo, resultando no
crescimento do cisto. Desta forma, eles aumentam e regridem com a variação do
ciclo, sem que a mulher os perceba, pois são indolores a menos que, em alguns
casos, provoquem sangramento intenso por ruptura ou torção, levando a dor aguda
severa na região abdominal.
Cistos versus gravidez.
O cisto no
ovário não causa infertilidade na mulher, mas gera dificuldades para que ela
engravide por causa das alterações hormonais produzidas pelo problema. Além
disso, se houver irregularidade na menstruação ou apresentar ausência da mesma,
o processo ovulatório pode ser afetado. Diante disso, para tratar a doença é
imprescindível buscar ajuda médica.
Os cistos de
ovário podem ser descobertos em um exame pélvico de rotina ou ecografia. Em
alguns casos é necessário o uso de pílula anticoncepcional para regularizar a
superfície dos ovários, mas na maioria das vezes eles desaparecem de forma
espontânea. Contudo, deve-se ficar atento aos casos de cistos em mulheres acima
dos 50 anos e que já estão na menopausa, porque eles podem ser malignos.
Vale
ressaltar que a maioria dos cistos que sobrevêm no útero são benignos e não
necessitam de cirurgia. Mas em caso de descoberta do mal durante o primeiro
trimestre de gestação é fundamental redobrar os cuidados, já que pode trazer
risco para a mãe e o bebê. Neste caso, é
preciso manter o acompanhamento do pré-natal
adequadamente.
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