sábado, 2 de maio de 2015

CRIANÇAS QUE VÊEM MAIS DE UMA HORA DE TELEVISÃO DIÁRIA COM MAIOR RISCO DE OBESIDADE...

FONTE: Life&Style (publico.uol.com.br).

Estudo norte-americano envolveu 11 mil crianças entre os cinco e os oito anos de idade.

  

As crianças que passam, pelo menos, uma hora a ver televisão correm o risco de sofrer de excesso de peso, revela um estudo da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, apresentado no domingo em San Diego, na Califórnia, no encontro anual das Sociedades Acadêmicas de Pediatria.

Para o estudo, os investigadores compararam três grupos de crianças: o primeiro via menos de uma hora de televisão por dia, o segundo via entre uma a duas horas e o terceiro grupo de crianças estava mais de três horas diárias em frente ao televisor. Foi também analisado o índice de massa corporal de cada criança, o sexo, etnia e uso de computador.

Aquelas que vêem uma hora ou mais de televisão por dia têm 39% de probabilidade de ficar com excesso de peso e 86% de atingir a obesidade entre o jardim de infância e a entrada no 1.º ciclo.

“As crianças que vêem entre uma a duas horas de televisão por dia são mais pesadas do que as que vêem menos do que uma hora e eram quase tão pesadas quanto as que assistem a mais do que duas horas por dia”, explicou Mark DeBoer, responsável pelo estudo, à revista Newsweek.

Com base nos resultados do estudo, os investigadores recomendam não mais do que uma hora de televisão por dia. “Recomendamos que os pais imponham limites na quantidade de tempo passado à frente do televisor e substituam esse tempo por actividades físicas e educacionais”, aconselha DeBoer.

A Academia Americana da Pediatria, responsável por definir os limites de referência, sugere que as crianças vejam menos de duas horas de televisão por dia. DeBoer considera que isso “ainda é demais” e lembra que essa recomendação não está a ser seguida – uma criança de cinco anos vê, em média, três horas e 18 minutos de televisão por dia.


Não houve, no entanto, qualquer relação entre o uso de computador e o índice de massa corporal. Mas, diz o investigador, a relação com a televisão é mais flagrante devido “aos anúncios publicitários a comidas pouco saudáveis”.

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