FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
A naturalização
ajudaria em problemas burocráticos, argumenta o jogador.
O atacante do Atlético-MG Lucas Pratto confirmou nesta
sexta-feira (16) que seu advogado e seu empresário já estão buscando documentos
para começar o processo de naturalização do argentino. O centroavante afirmou
no Seleção SporTV, no entanto, que nunca conversou com o técnico do Brasil,
Dunga, sobre a possibilidade de jogar pelo Brasil, embora tenha ouvido que o
treinador seria favorável à sua presença no time.
"Meu empresário e meu advogado estão olhando como
fazer o meu processo de me naturalizar, mas ainda não sei bem como seria. Eles
estão vendo como será isso (...) Não falei com ele (Dunga). Só chegou um
comentário no meu ouvido por parte de outra pessoa", afirmou Pratto.
A naturalização ajudaria em problemas burocráticos,
argumenta o jogador. "Vou ser sempre argentino. Obviamente, quando você
ouve que é querido e tem a possibilidade de jogar na Seleção, aí você começa a
pensar. Foram só comentários. Mas, para facilitar as minhas coisas aqui dentro,
o advogado começou a pensar em naturalização. É mais para minha vida pessoal,
nem tanto para meu futuro na Seleção. A minha família pode conseguir um
passaporte. A gente sempre quer jogar na nossa seleção, mas é muito difícil o
técnico da Argentina olhar para o Brasil. Agora, é muito cedo e eu só penso no
Atlético", diz.
Embora seu sonho fosse defender a seleção albiceleste, Pratto
afirmou que gostaria muito de jogar pelo Brasil também. "Está muito cedo,
mas creio que a esperança de todo jogador argentino é defender as cores da
Argentina. Mas, quando você não tem oportunidade, está indo bem em outro país,
e o outro país gosta de você, seria bom. Mas creio que seja muito cedo",
afirma.
Pratto chegou ao Atlético em janeiro, vindo do Vélez
Sarsfield. Ele marcou desde então 20 gols pelo time mineiro, 11 deles no
Brasileirão, onde o Galo é o vice-colocado.
Caso Pratto se naturalizasse, ele só poderia jogar pelo
Brasil em 2020, segundo o Globo Esporte. O Estatuto da Fifa diz que um jogador
só pode defender uma seleção diferente da do seu país se o pai, mãe ou um dos
avós tiver nascido nesse país ou se tiver vivido continuamente no país por pelo
menos cinco anos, depois de completar 18. Nesse caso, Pratto teria que viver no
Brasil até lá para então começar a poder ser convocado.
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