Frases como "casar engorda"
ou "casar dá cabelos brancos" nunca fizeram tanto sentido. Estudos
recentes de várias partes do mundo provaram o que muita gente já desconfiava:
as relações amorosas interferem na nossa saúde - especialmente quando falamos
em uma união sob o mesmo teto.
Casar engorda.
Das afirmações mais clássicas, a
máxima, de fato, faz sentido: um estudo publicado pelo "Jornal of Family
Issues" concluiu que, em geral, solteiros e divorciados são mais magros do
que os casados. A pesquisa foi um resultado do acompanhamento de
norte-americanos por duas décadas, desde 1979. A hipótese do doutor Jay
Teachman, professor de sociologia na Western Washington University, é que o
"mercado da paquera" intefere nas preocupações estéticas das pessoas
- o que inclui manter a forma. Entretanto, também se fala em mudanças de
hábitos alimentares pela convivência com os parceiros e sedentarismo
incentivado pelo acúmulo de tarefas domésticas. Será?
Casar aumenta os riscos cardiovasculares.
Especialmente se for uma relação
cheia de altos e baixos. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos
Estados Unidos, demonstrou que as pessoas que estiveram maior tempo em uma
relação ruim tinham uma saúde cardíaca inferior do que a de outros
grupos. Já os pesquisadores da Universidade Brigham Young, nos Estados
Unidos, analisaram 94 casais para entender como a qualidade do relacionamento
afeta a saúde do casal. Os resultados foram claros por lá também: pessoas em
casamentos emocionalmente instáveis sofriam maior variação da pressão
arterial.
Casamentos felizes aumentam o risco de diabetes.
Seriam os momentos doces em casal?
Brincadeiras à parte, o fato é que se chegou à conclusão de que casamentos
infelizes diminuem o risco de diabetes - especialmente para os homens. Mais um
relatório da Universidade de Michigan, que investigou 1.228 pessoas, entre 58 e
85 anos.


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