FONTE: Do UOL, em São Paulo (http://noticias.uol.com.br).
Como uma bactéria
sobrevive a um "ataque" de antibióticos? Esse processo ficou um pouco
mais claro graças a um estudo publicado na quinta-feira (20) na revista Science.
Os pesquisadores do
Instituto de Ciência e Tecnologia da Áustria, Universidade de Harvard, entre
outras instituições, mostram que bactérias mais velhas possuem estruturas que
funcionam como bombas que ejetam os antibióticos. Dessa forma, elas conseguem
regenerar suas populações quando as condições ficam favoráveis novamente.
O trabalho aumenta as
informações sobre como a diversidade das populações de bactérias pode
contribuir para o fracasso dos antibióticos e o desenvolvimento de resistência
a eles.
E. coli.
Tobias Bergmiller e
seus colegas estudaram a estrutura que parece uma bomba e é usada pela bactéria
Escherichia coli para expelir substâncias como os antibióticos.
Quando a E. coli
se divide em duas células irmãs, as bombas na superfície das células se movem
em direção aos polos. Uma célula irmã herda o polo mais velho e a outra herda o
mais novo, criando uma assimetria na população bacteriana.
Com um marcador
fluorescente, os cientistas nomearam e rastrearam os polos. Eles também
expuseram as bactérias a níveis que não são letais de antibióticos.
Eles relataram que as bactérias que herdaram os polos mais antigos tinham mais bombas e conseguiam expelir melhor os antibióticos.
Eles relataram que as bactérias que herdaram os polos mais antigos tinham mais bombas e conseguiam expelir melhor os antibióticos.
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