Investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro a respeito da morte do turista argentino Matias
Sebástian Carena, de 28 anos, chegou a novas conclusões. Segundo o
delegado Fábio Cardoso, chefe da Divisão de Homicídios, o conflito teria
começado após uma discussão entre Matias e o seu grupo de amigos e os
responsáveis pelo caixa do bar onde os argentinos estavam, na rua Vinícius de
Moraes, em Ipanema, na zona sul do Rio.
O
caso ocorreu no último dia 26, por volta das quatro e meia da manhã. A
discussão teria chamado a atenção dos quatro brasileiros suspeitos pelo crime:
Pedro Henrique Marciano, o PH, que foi preso no sábado; Valterson Ferreira
Cantuária, o Toddy
Cantuária (ex-integrante do grupo de pagode Karametade);
Thiago Lessa e Júlio César Godinho, os três ainda foragidos.
Discussão.
Quando
os argentinos deixaram o bar, começaram a ser provocados e ofendidos pelos
brasileiros, segundo Cardoso. Ainda em frente ao bar, em uma aglomeração
de pessoas, teria havido um esbarrão entre pessoas dos dois grupos, que
suscitaram o começo da agressão a Matias, cercado na grade de um prédio. Ele
foi derrubado por um soco na face por Toddy Cantuária, com o início da
participação dos colegas. PH teria desferido um chute e Lessa completado com
uma pancada.
Socorrido
e colocado em um táxi, Carena morreu antes de chegar ao Hospital Municipal Miguel
Couto, no Leblon. Segundo o laudo da necropsia, a causa da morte foi
“contusão de crânio com hemorragia das meninges”. De acordo com a Polícia
Civil, Toddy Cantuária seguiu ao aeroporto direto do local da morte de Carena,
viajou a São Paulo e, de lá, seguiu a Madri, na Espanha.
Não existem informações sobre o paradeiro do músico, que foi incluído na lista de procurados da Interpol.
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