FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
Médicos chineses estão
trabalhando para dar um novo rosto para uma mulher, mas o 'método de criação' é
um pouco diferente do que estamos acostumados. Os cirurgiões vão 'cultivar' uma
nova boca e um novo nariz na barriga da paciente. As informações são do Mail
Online e o site Dragon TV.
A paciente de 27 anos
perdeu o nariz, lábios e bochechas após passar por complicações resultantes de
um caso grave de febre, que também a fez perder os dedos da mão. Ela sofre com problemas
para comer e falar desde então.
Seu estado
veio a ficar conhecido nacionalmente após ela fazer um post usando o nome 'Ye
Lv Zi' em uma rede social no ano passado Ela contou que sofreu muito
preconceito e o caso ganhou a atenção de diversos profissionais médicos do
país.
Um grupo
liderado pelo cirurgião Li Qingfeng bolou um plano considerado 'pioneiro' para
ajudar a paciente. A equipe inclui profissionais especializados em cirurgias no
crânio, boca e outras disciplinas.
"As
feições faciais dela não se desenvolveram totalmente e isso causou muitos
problemas para ela. A reconstrução da estrutura interna de seu nariz e boca é
mais difícil do que aquelas de outros pacientes machucados."
Com a ajuda de
uma impressora 3D, a equipe fez réplicas das estruturas faciais da paciente,
"que ajudaram muito", afirmou o Dr. Li. Depois, a paciente vai passar
por quatro cirurgias, que devem ser completadas ao longo de um ano. O primeiro
estágio foi completado na segunda (10), durou mais de 12 horas e lidou com os
desenhos da estrutura facial da paciente. O procedimento completo deve custa
cerca de 500 mil yuans (algo em torno de 221 mil reais).
Em uma
postagem feita em fevereiro na rede social Weibo, a mulher expressou gratidão
pela chance de 'recomeçar sua vida'. Ela também contou que o hospital disse que
ela não deve se preocupar com os custos da cirurgia.
O tecido que
'cresce sozinho' é uma criação da equipe do Dr. Li Qingfeng, e ganhou o segundo
lugar no prêmio nacional chinês de desenvolvimento na tecnologia e na ciência.
O hospital onde ele trabalha já usou esse tipo de método em 42 casos.
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