"Cara melancia, você é doce,
leve e perfeita para o verão. Mas, como começa a esfriar, só preciso daquelas
especiarias quentes que combinam tão bem com os pedaços amanteigados da
moranga. Não fique triste, nos vemos no próximo verão."
Muitos de nós passamos por essas
relações sazonais com plantas da família das cucurbitáceas. E mesmo agridoce, a
oportunidade de apreciar essa diversidade não seria possível sem um evento na
evolução da planta.
Há cerca de 100 milhões de anos, o
genoma de uma única fruta do tipo da melancia se copiou.
Ao longo do tempo, esse antepassado
se tornou uma família inteira de plantas com diferentes cores, formas,
tamanhos, defesas e sabores, como abóboras, melancias e pepinos, de acordo com
um artigo recente publicado na revista "Molecular Biology and
Evolution".
Os pesquisadores compararam os
genomas e as árvores evolutivas de várias plantas, incluindo pepinos, melões e
cabaças.
Milhões de anos de mudanças
ambientais permitiram que os frutos perdessem genes ao longo do tempo e
adaptassem seus próprios códigos para se tornarem o que conhecemos hoje.
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