Segundo
o IBGE, a idade média do brasileiro passou de 45,5 anos, em 1940, para 78 anos,
em 2020.
Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa média de
vida do brasileiro é de 77 anos. De 1940 a 2020 a expectativa média de vida
terá aumentado em 167%. Isso porque, seguindo a tendência mundial de redução
das taxas de natalidade e número de óbitos, a idade média do brasileiro passou
de 45,5 anos, em 1940, para 78 anos, em 2020 (IBGE).
Fomentada
pelo desenvolvimento econômico e por avanços tecnológicos, tanto na medicina
quanto no saneamento básico, essa transição demográfica aumentou a expectativa
de vida da população e vem redefinindo o significado de “terceira idade”. Mais
ativos do que nunca, homens e mulheres com mais de 55 anos não só vivem mais,
como vivem melhor. É o que aponta a pesquisa realizada pela Sociedade
Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) – São Paulo, em parceria com a
Bayer.
De acordo
com o estudo, o envelhecimento está na pauta do público acima dos 55 anos – 63%
deles pensa a respeito disso. E, quando questionados sobre como se sentem
em relação ao passar dos anos, 32% afirmam estar bem com a situação. A velhice
assusta apenas 14% dos entrevistados. Outro dado interessante trata da
percepção que esse público tem de si mesmo, mais da metade (54%) não se sente
velho. Quando o assunto é expectativa para o futuro, curtir a família e os
netos (27%) foi a resposta mais citada.
“Ainda é
comum os olhos da sociedade se voltarem para a velhice com preconceitos e
rótulos que não representam mais esta parcela de nossa população. Mesmo que o
envelhecimento faça parte de um processo natural do ser humano, que tem início
desde o nascimento, ele ainda é acompanhado por estigmas que precisam ser
quebrados”, afirma a Dra.Maisa Kairalla, Presidente da Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia - São Paulo.
Economicamente
ativos e socialmente engajados, esse público anseia por um envelhecimento mais
saudável e melhor qualidade de vida. Para isso, visitam o médico (24%), se
alimentam de maneira adequada (23%) e praticam exercícios regularmente (17%).As
boas práticas não se limitam ao plano físico, a saúde mental também é
observada: 76% dos entrevistados leem ou praticam alguma atividade que desafie
o cérebro. Além disso, 64% frequentam eventos sociais semanalmente. Apesar de
62% ter alguma doença crônica e 65% fazer uso de medicamentos, 64% se
consideram saudáveis.
Algumas
questões, no entanto, afligem os mais maduros. A solidão (29%) é a principal
delas, seguida da incapacidade de enxergar ou se locomover (21%) e do
desenvolvimento de doenças graves (18%).“Levando em consideração que a
população idosa brasileira triplicará até 2050, chegando a mais de 66 milhões
de pessoas, segundo o IBGE, é fundamental ter atenção quando o assunto é o
envelhecimento ativo e saudável. O idoso precisa ser autônomo, independente e
praticar atividades que tragam propósito ao seu dia-a-dia”, finaliza a Dra.
Maisa.
A pesquisa
foi realizada em 10 capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Salvador, Recife e
Belém), com dois mil homens e mulheres, na faixa etária acima dos 55 anos.
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