Os fumantes que recebem incentivos em
dinheiro são muito mais propensos a abandonar o cigarro do que aqueles que
recebem apenas dicas sobre como parar de fumar, sugere um estudo americano
publicado na segunda-feira (30).
A abordagem poderia oferecer formas de reduzir o número de fumantes, que permaneceu estável em cerca de um quinto da população dos Estados Unidos nos últimos anos, de acordo com um estudo publicado na revista científica "Journal of the American Medical Association".
A abordagem poderia oferecer formas de reduzir o número de fumantes, que permaneceu estável em cerca de um quinto da população dos Estados Unidos nos últimos anos, de acordo com um estudo publicado na revista científica "Journal of the American Medical Association".
O estudo clínico randomizado foi realizado com 352 pessoas em Boston, Massachusetts. Todos os participantes, em sua maioria mulheres afro-americanas, fumavam mais de 10 cigarros por dia e queriam parar.
Alguns receberam um folheto e uma lista de recursos comunitários disponíveis para ajudar as pessoas a pararem de fumar.
Outros receberam a mesma lista de recursos, junto com sessões de aconselhamento extra de "patient navigators" (funcionários que oferecem orientação pessoal aos pacientes no sistema de saúde americano) sobre como parar, e também foram informados de que receberiam um pagamento em dinheiro se conseguissem abandonar o cigarro.
Os participantes não foram informados sobre o quanto eles receberiam para parar de fumar quando entraram no estudo, de um ano de duração.
Na metade do estudo, os que tinham parado de fumar receberam US$ 250 (cerca de R$ 818), e foram informados de que receberiam mais US$ 500 (R$ 1.636) se não estivessem fumando ao final da pesquisa.
Quase 10% dos participantes do grupo
de incentivo tinham parado de fumar aos seis meses, em comparação com menos de
1% daqueles que receberam um folheto.
Aqueles que não tinham parado de fumar aos seis meses tiveram a chance de continuar tentando parar em troca de um pagamento.
"Após 12 meses, 12% do grupo de intervenção tinham parado de fumar, em comparação com 2% do grupo de controle", afirmou o estudo.
A autora principal do estudo, Karen Lasser, professora de medicina na Universidade de Boston, disse que o estudo mostra que uma abordagem multifacetada que emprega incentivos funciona melhor.
"A maioria dos participantes que deixaram de fumar utilizou os recursos oferecidos pelos 'patient navigators', mas não está claro se estes recursos sozinhos atingiriam as mesmas taxas de abandono do tabagismo que observamos" com a ajuda dos incentivos, acrescentou.
Aqueles que não tinham parado de fumar aos seis meses tiveram a chance de continuar tentando parar em troca de um pagamento.
"Após 12 meses, 12% do grupo de intervenção tinham parado de fumar, em comparação com 2% do grupo de controle", afirmou o estudo.
A autora principal do estudo, Karen Lasser, professora de medicina na Universidade de Boston, disse que o estudo mostra que uma abordagem multifacetada que emprega incentivos funciona melhor.
"A maioria dos participantes que deixaram de fumar utilizou os recursos oferecidos pelos 'patient navigators', mas não está claro se estes recursos sozinhos atingiriam as mesmas taxas de abandono do tabagismo que observamos" com a ajuda dos incentivos, acrescentou.
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