A partir
de janeiro começa a vigorar a tarifa branca. Consumidor comum, indústria,
comércio e condomínios vão poder optar entre dois modelos de cobrança.
A conta de energia elétrica é considerada por 10 entre 10 síndicos
o grande vilão que contribui para os reajustes das taxas de condomínio.
E, a partir de janeiro do próximo ano, vem novidade: a tarifa branca.
Administradores de condomínios e consumidores convencionais terão de escolher a
forma de cobrança que pretendem receber das concessionárias. Atualmente, o
modelo adotado é pelo preço médio do kilowatt. Entretanto, na nova forma, que
já está sendo utilizada pela indústria, a tarifa varia em relação ao horário de
pico: o preço fica mais alto quando o consumo está dentro desse período e mais
baixo quando fora dele.
O consultor e síndico profissional José Carlos Galante acredita ser
interessante seguir a forma adotada pelas indústrias, “pois elas sempre visam a
redução de gastos”. Ele, no entanto, se queixa da falta de informações. “Nenhum
dos condomínios em que sou síndico foi comunicado sobre a mudança, o que
fez com que eu ainda não tenha levado o tema para uma assembleia para
decidir a forma de cobrança que será adotada”, disse.
A
Coelba, por meio de sua assessoria, respondeu que a comunicação da mudança,
neste momento, tem se restringido a quem consome mais de 500 kW/h, que,
conforme cronograma de implantação da tarifa branca estabelecido pela Aneel,
serão os únicos atingidos pela nova forma de cobrança em janeiro de 2018. Na
Bahia, de acordo com a Coelba, são cerca de 210 mil dos 5,9 milhões de
consumidores que estão dentro desta faixa de consumo.
Independente
da mudança, Galante diz que uma forma de reduzir a conta de luz é substituir
lâmpadas tradicionais por led ou colocar sensores nas áreas comuns. Ele também
ressalta que a consciência coletiva e o bom senso dos moradores são
fundamentais para diminuir os gastos com a energia elétrica em um momento de
aumento constante nas contas de luz.
Apartamentos.
Marco
Aurélio Grigoniis, que é síndico de um prédio com 72 apartamentos na Paralela,
ressalta que, diante do aumento constante nas contas de luz, resolveu
promover uma reforma geral da parte elétrica, com a substituição de lâmpadas e
instalação de sensores de presença e de luminosidade.
“Adotei um esquema especial
para o uso dos elevadores e obtive uma redução de 40% na conta de luz, que saiu
de R$ 1.500 para R$ 900”, contou.
Um
esquema especial para o uso dos elevadores também foi adotado, com a não
operação de uma das máquinas no horário das 20h às 6h do dia seguinte.
Dicas que podem ajudar a diminuir a conta de luz.
Ar-condicionado: Regular o termostato e deixar a temperatura
entre 23 e 25 graus.
TV: Sempre programar o aparelho para desligar. O
aparelho responde por até 15% do consumo residencial.
Lâmpadas Usar equipamentos de LED na cozinha, áreas de
serviço e banheiros é quase obrigação, pois são as luzes que ficam acesas por
até 4 horas seguidas por dia.
Computador: Se a pausa entre o uso for superior a uma hora, o
ideal é desligar o equipamento. Se puder, opte por laptops,
que costumam ser mais econômicos.
Carregador de celular: Sempre retirar da tomada após o telefone ter
seu ciclo de carregamento completo.
Aparelhos eficientes: Eletrodomésticos antigos devem ser
substituídos por aparelhos mais novos e com selo Procel. Estude o manual para
maximizar o uso e minimizar o gasto de energia.
Luz natural: Ajuda a reduzir o desperdício de energia.
Prefira janelas amplas e paredes claras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário