FONTE: Felipe Pontes -Repórter da Agência Brasil,(http://leiamais.ba).
Fake news são boatos
disseminados em redes sociais.
O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) e o Ministério da Defesa criaram um grupo de trabalho para analisar o
combate a crimes cibernéticos, no qual o Exército poderá atuar no monitoramento
das fake news, boatos disseminados em redes sociais com potencial
de influenciar as eleições.
O assunto foi discutido hoje (25)
numa reunião entre o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, e os ministros
da Defesa, Raul Jungmann; do Gabinete de Segurança Institucional, general
Sergio Etchegoyen, e da Justiça, Torquato Jardim.
“Creio que avançamos bem na
questão do acompanhamento pela internet, de problemas de fake news”,
disse Gilmar Mendes em entrevista após o encontro. “Precisamos realmente
acompanhar essa nova realidade, que teve repercussão em várias eleições”,
acrescentou o ministro, que citou como exemplo o escândalo nas últimas eleições
presidenciais da França que ficou conhecido como Macron Leaks.
Gilmar Mendes informou que se
reunirá em breve com juízes responsáveis por analisar questões ligadas à
propaganda eleitoral para discutir as fake news. Segundo ele, a
Justiça Eleitoral deve baixar resoluções que disciplinem o tema para o pleito
do ano que vem.
O assunto gerou polêmica
recentemente após ter sido incluído na reforma política aprovada pelo
Congresso. Em um de seus artigos, o texto previa que os provedores de
aplicativos e redes sociais seriam obrigados, mesmo sem ordem judicial, a
suspender publicações quando estas fossem denunciadas por serem falsas ou
incitarem o ódio durante o pleito.
Após ser apontado por entidades
da sociedade civil como uma possível tentativa de censura, o presidente Michel
Temer decidiu vetar o artigo.
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