FONTE: *** Jairo Bouer, http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Todo mundo tem pelo
menos um ótimo motivo para começar a malhar: perder peso para desfilar na praia
no próximo verão costuma ser o principal deles. Mas garotas adolescentes podem
incluir mais um benefício na lista: permanecer com a mesma altura após a
menopausa.
Pesquisadores da
Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, analisaram uma série de fatores
que são chave para evitar a perda de estatura no climatério – uma ocorrência
comum que tem sido associada a um risco mais alto de morte e doenças. E eles
descobriram que o estilo de vida na adolescência tem um papel importante para
esse prognótico.
De acordo com a equipe,
da Faculdade de Saúde Pública, garotas que praticam atividade física vigorosa
ao menos três vezes por semana são menos propensas a perder altura após a
menopausa em relação às adolescentes sedentárias. Os resultados estão na edição
mais recente da revista Menopause.
Outros três fatores
foram associados à redução de 2,5 cm ou mais no climatério: a obesidade, o
envelhecimento (quanto mais o tempo passa, menor tende a ser a estatura) e o
uso de anti-inflamatórios hormonais (corticoides), que são conhecidos por
elevar o risco de osteoporose.
Qualquer tipo de
exercício que faça suar e aumente os batimentos cardíacos é útil para gerar um
pico de massa óssea na juventude, o que, décadas mais tarde, vai fazer toda a
diferença para evitar fraturas e problemas na coluna.
O trabalho contou com
mais de 1.000 mulheres de um grande estudo sobre a saúde de mulheres na
pós-menopausa. Para analisar a perda de estatura, as participantes tiveram a
altura medida em torno dos 60 anos e depois de cinco anos.
Se pensar nas vantagens
depois dos 50 anos parece algo distante demais, vale lembrar que a malhação
traz inúmeros benefícios imediatos, além de moldar o corpo: afastar o risco de
depressão é um deles. Diversos estudos (muitos deles divulgados aqui) já comprovaram
que a atividade física atua como remédio e preventivo contra transtornos
mentais.
Ainda falta estímulo
para se exercitar? Então saiba que suar a camisa e, principalmente, caprichar
nas abdominais, favorece a circulação sanguínea e facilita o orgasmo. Uma
pesquisa publicada há algum tempo pela Universidade de Indiana, nos Estados
Unidos, com 370 mulheres, mostrou que 124 já haviam chegado ao clímax
espontaneamente com exercícios que, por tabela, trabalham os músculos pélvicos.
Se tudo isso ainda não
for suficiente para tirar você do sofá, peça ajuda a alguma amiga. Em vez de
trocar mensagens de texto, vocês podem ligar o vídeo e botar a conversa em dia
enquanto uma monitora a postura da outra durante o exercício.
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