De
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo é responsável
pelo quarto maior fator de risco de mortalidade.
A falta de exercícios
físicos é considerada por especialistas como bastante prejudicial à saúde e
contribui para o sedentarismo, que atinge quase metade dos brasileiros e já é
considerada como a doença do século. De acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS), o sedentarismo é responsável pelo quarto maior fator de risco de
mortalidade.
Um alerta feito pelo
Pai da Medicina, Hipócrates (460 a.C - 370 a.C) ainda se mostra muito atual: “A
falta de atividade física destrói a boa condição de qualquer ser humano,
enquanto o movimento e o exercício físico o salva e o preserva”.
Hoje o sedentarismo não
é somente um distúrbio de quem não pratica exercícios, mas da falta de qualquer
atividade física. "Já se sabe que a qualidade do envelhecimento é
diretamente proporcional à constância de atividade física durante a vida",
afirma o cardiologista Augusto Scalabrini, professor da Universidade de São
Paulo (USP).
Uma pesquisa realizada
pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro
de Geografia Estatística (IBGE) em 2017 revela que cerca de 40% dos brasileiros
passam a ser sedentários na adolescência e os números também cresce com a
idade.
O que poucas pessoas
sabem é que a doença está diretamente associada a uma série de outros problemas
de saúde, como diabetes, obesidade, hipertensão arterial, problemas nas
articulações, entre outros.
Doenças.
A ausência de uma
disciplina de atividades físicas como causa de morte só perde para as doenças
relacionadas ao aumento da pressão arterial, ao fumo e à glicemia
elevada.
Estudos apontam que o
sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos: na
mama e no cólon, assim como por 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas
de doenças cardíacas e desenvolvimento da hérnia de disco e doadores nas costas.
O sedentarismo é também
o maior inimigo da coluna. Segundo o ortopedista e diretor do Instituto de
Ensino de Pesquisa CK, João Paulo Bergamaschi, com a falta de exercícios, as
estruturas da coluna podem ser atingidas por várias doenças, inclusive hérnia
de disco, gerando um quadro de dor permanente nas costas.
“Por isso, é muito
importante para a saúde da coluna que os discos intervertebrais sejam
fortalecidos e lubrificados, e esse é um dos grandes benefícios da prática de
exercícios. Os discos estão entre os ossos da coluna (vértebras) e funcionam
como uma espécie de amortecedor”, completa o médico.
Recomendação.
A Organização Mundial
da Saúde indica que as pessoas pratiquem ao menos 150 minutos de atividades
físicas semanais, mas essas atividades não precisam ser um tormento.
O cardiologista Augusto
Scalabrini ressalta que qualquer exercício é sempre bem vindo. "Caminhar,
por exemplo, é uma atividade de baixo impacto que promove um condicionamento
cardiovascular muito benéfico", destaca.
Além dos esportes
tradicionais, também há opções alternativas, como lutas e esportes radicais. É
importante lembrar que médicos e educadores físicos podem auxiliar cada pessoa
de acordo com suas necessidades, sendo importantíssima uma combinação de
exercícios adequada. (RL)
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