Pelo menos 1% da
população mundial sofre com a hiperidrose.
A hiperidrose é uma condição médica em que uma pessoa sua excessivamente
e de forma imprevisível, mesmo quando a temperatura está fria ou quando está em
repouso.
A doença interfere nas atividades do dia a dia e tem o potencial de
prejudicar o desenvolvimento da personalidade de quem é atingido. "Imagine
suor descontroladamente no rosto, nas mãos, nos pés ou nas axilas, sempre que
estiver nervoso, inseguro, ansioso... e imagine que isso começa normalmente na
adolescência", instiga o professor de pós-graduação e mestrado da Universidade
Positivo (UP), de Curitiba (PR), Marcelo de Paula Loureiro, que acaba de
publicar o livro Hyperhidrosis: A Complete Guide to Diagnosis and Management.
A obra, disponível apenas na língua inglesa, já se tornou referência
internacional sobre o assunto. Em 285 páginas, divididas em 34 capítulos, o
livro aborda amplamente o assunto hiperidrose, a doença do suor excessivo. A
obra foi publicada pela Springer - uma das mais importantes editoras
científicas do mundo.
Pelo menos 1% da população mundial sofre com a hiperidrose. Mesmo assim,
a "doença do suor excessivo" ainda é pouco conhecida e, por isso,
subtratada e até mesmo negligenciada. Além disso, existem poucas fontes
resumindo o conhecimento sobre o assunto para um público mais amplo.
"O objetivo deste livro é fornecer informações completas, desde
fisiopatologia até as alternativas terapêuticas mais avançadas", afirma o
autor. A obra conta com a colaboração de três dos mais renomados especialistas
da área e tem a intenção de ser um livro de referência prático e de fácil
leitura.Loureiro é diretor do Instituto Jacques Perissat e especialista em
cirurgia minimamente invasiva pela Universidade de Bordeaux, na França.
Ele começou a se interessar pelo assunto ao pegar, pela primeira vez, a
mão da namorada, que hoje é sua esposa e mãe de suas filhas. Tornou-se
referência no tratamento do suor nos pés por meio do desenvolvimento da técnica
que hoje é a mais utilizada, a simpatectomia pelo acesso endoscópico
retroperitoneal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário