A Inglaterra tomou
um passo importante para ajudar os pets. Na última quarta-feira,
22, o governo lançou uma proposta para proibir a venda de animais de
estimação em pet shops e comércios informais. Apenas cães e gatos com
menos de dois meses serão contemplados pela novidade, que entra em vigor no dia
1º de outubro no país.
O objetivo da medida é
interromper o mercado ilegal de compra e venda de pets, já que esses animais,
em sua maioria, apresentam muitos problemas de saúde porque vivem em más
condições e são forçados a reproduzir inúmeras vezes.
Na semana passada, foi
aberta uma consulta pública sobre o tema. Caso a proposta tenha aprovação, a
lei pode ficar ainda mais rigorosa e os filhotes de até seis meses não poderão
mais ser vendidos em pet shops – quem quiser um filhotinho, terá de tratar
diretamente com quem tem licença para criar animais ou ir a um centro de gatos
e cachorros resgatados.
A proposta foi motivada
pela história de Lucy, uma cadela da raça Cavalier King Charles Spaniel que foi
maltratada e forçada a procriar várias vezes ao ano. Ela não resistiu aos
problemas de saúde e morreu em 2016, três anos após ser resgatada.
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