Nenhuma droga
disponível hoje pode prevenir ou retardar a progressão da doença de Alzheimer,
a causa mais comum de demência, de acordo com a OMS (Organização Mundial da
Saúde).
Publicado no Journal
of Experimental Medicine, um estudo desenvolvido por
pesquisadores da University of Florida indica um novo tipo de tratamento
para a doença, apontando caminho promissor para um tratamento eficaz.
A pesquisa usou versões
solúveis da proteína TLR5 para reduzir o acúmulo de placas amiloides, fragmento
de proteína tóxica que faz com que as células nervosas do cérebro se degenerem
e morram no cérebro, em pacientes de Alzheimer.
Quando testado em
camundongos, o tratamento reduziu o acúmulo das placas e bloqueou os efeitos
tóxicos dos peptídeos que as formam, impedindo-as de matar neurônios.
Embora o tratamento esteja longe de estar disponível para as pessoas, os
pesquisadores estão otimistas de que pode ser seguro e ter menos efeitos
colaterais do que as alternativas farmacológicas.
"O potencial do
TLR5 solúvel ainda precisa ser mais explorado em diferentes estágios do
Alzheimer", afirma Paramita Chakrabarty, uma das autoras do artigo.
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