Alguns
procedimentos só funcionam se forem aplicadas na presença dos tutores, que é
como chamamos os donos de pets — alerta o especialista.
O Réveillon pode não
ser tão divertido para os animais. Dos convidados aos fogos de artifício, tudo
pode oferecer risco aos pets. O veterinário Gustavo Xavier alerta os donos para
cuidarem de seus bichos durante as confraternizações, levando em consideração
todos os cuidados especiais de que precisam:
Cada animal é
único e, por isso, não existem ações totalmente efetivas. No entanto,
recomendamos algumas técnicas que ajudam bastante. Mas esses procedimentos só
funcionam se forem aplicadas na presença dos tutores, que é como chamamos os
donos de pets — alerta o especialista.
Para que a comemoração
da chegada do novo ano não ofereça riscos aos animais de estimação, o
veterinário pontua cinco situações de perigo e a maneira certa de evitá-las:
1. Fogos de artifício.
Cães e gatos lidam de
forma diferente com a situação. Enquanto os cachorros buscam esconderijo, os
felinos tentam fugir. Para protegê-los do barulho dos fogos, indicamos criar um
ambiente agradável e seguro, independentemente do porte do animal. Enrole-o num
lençol, coloque pedacinhos de algodão nos ouvidos do bichinho e ponha música
ambiente um pouco mais alta do que o normal. Gatos também podem ficar mais
tranquilos com um difusor de odor felino, que pode ser encontrado em pet shop.
2. Medicamentos.
A agitação dos eventos
pode prejudicar os animais, mas dar a eles tranquilizantes para humanos não vai
fazer o efeito desejado. Se o tutor achar que o pet precisa ser medicado, deve
consultar um veterinário de confiança. E, ainda assim, mesmo após a procura por
um especialista, existem pessoas que fazem uso indevido da receita e dão
remédios quando acham necessário, ou pegam referências com algum amigo que tem
animal, desconsiderando que cada bicho é único.
3. Ceia.
Após as festas de fim
de ano, as clínicas recebem mais animais com intoxicação alimentar do que com
problemas causados pelos fogos. O ideal é não dar comida de humanos para os
bichos, ainda que façam uma carinha capaz de convencer qualquer tutor. Como
sabemos que isso é quase impossível de acontecer, é necessário apenas ficar
atento a alguns alimentos específicos. Jamais dar chocolate ou frutas cítricas,
e prestar atenção para que não comam caroços.
4. Presentes.
Nessa época, crianças
costumam ganhar brinquedos que vêm presos às caixas com arame. É importante
verificar se as peças não ficaram pelo chão para que os animais não as comam,
porque só podem ser removidas com endoscopia ou, em casos mais graves, com
procedimentos cirúrgicos.
5. Piscina.
A melhor alternativa
doméstica para o calor pode ser perigosa para alguns cães que não estejam
acostumados. O ideal é ter uma escada por onde o animal possa fugir para evitar
afogamentos. Assim que o pet sair da água, é necessário secar o pelo com
secador, e não deixar ao sol.
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