Segundo o Ministério da
Saúde, adolescentes de 12 a 18 anos de idade têm direito a fazer o exame
anti-HIV sem a presença dos pais ou responsáveis. Ou seja: quem tem menos de 12
anos não pode ir fazer o teste sozinho.
De modo geral, os
profissionais de saúde são orientados a avaliar até que ponto um menor de idade
tem condições de receber o resultado, caso seja positivo. Um jovem sempre vai
ser aconselhado a dividir a informação com um adulto de confiança, que lhe dê
suporte e apoio para iniciar o tratamento o quanto antes. Até porque não é
fácil lidar sozinho com o diagnóstico.
O teste rápido fica
pronto em até meia hora. Ele é oferecido de graça pelo SUS (Sistema Único de
Saúde). Basta procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou o Centro de Testagem
e Aconselhamento (CTA) mais próximo. Não é preciso ter um pedido médico para
fazer o exame, e a pessoa também pode ser orientada a fazer teste para outras
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a sífilis.
Hoje também existem os
autotestes, vendidos em farmácias ou distribuídos gratuitamente por alguns
serviços de saúde. O próprio usuário faz o exame, sem necessidade de um
profissional de saúde. Mas é preciso ler a bula com atenção e, caso dê
positivo, fazer um teste confirmatório em alguma clínica particular ou unidade
do SUS.
É preciso levar em
consideração a janela imunológica, o intervalo de tempo entre a infecção pelo
HIV e a identificação dos anticorpos no exame, que dura aproximadamente 30
dias. É por isso que, se você fizer o teste logo após a relação sexual
desprotegida, vai ser orientado a fazer de novo algum tempo depois.
De qualquer forma, se
você teve uma relação desprotegida, ou se a camisinha estourou e você está com
receio de ser contaminado, o ideal é que procure uma unidade de saúde o quanto
antes. Hoje existe a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que envolve o uso de
remédios para evitar a infecção. O tratamento deve ser iniciado até 3 dias
depois da relação sexual e dura 28 dias.
O mais importante é não
ficar com a dúvida!
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