Os
dias quentes e o céu claro que tem feito nos últimos dias na capital baiana tem
sido bastante convidativos à realização de atividades ao ar livre, como uma ida
a praia ou uma visita ao parque.
Os dias quentes e o céu
claro que tem feito nos últimos dias na capital baiana tem sido bastante
convidativos à realização de atividades ao ar livre, como uma ida a praia ou
uma visita ao parque. Contudo, mais do que aproveitar as belezas naturais da
cidade, também é importante cuidar da pele, já que a exposição prolongada sem
da devida proteção pode causar, além de queimaduras, câncer de pele, a longo
prazo.
De acordo com dados
recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca), era esperado o registro de
6.040 casos de câncer de pele no estado da Bahia, sendo 3.250 em homens e 2.790
em mulheres. No gênero masculino, o tipo da doença ficava atrás apenas do câncer
de próstata (4.280). Já entre as mulheres, este índice só era menor do que o
câncer de mama (2.870).
Já na capital baiana,
eram esperados mais de 700 registros, segundo levantamento da organização: 390
em homens e 330 em mulheres. Assim como em todo o estado, o número de casos de
câncer de pele, nos dois gêneros, só era menor do que os cânceres de próstata e
de mama. Em todo o Brasil, os dados apontavam 165.580 casos no geral.
Segundo o Ministério da
Saúde, o câncer de pele é o mais freqüente no Brasil e em todo o mundo, sendo
mais comum em pessoas com mais de 40 anos e considerado raro em crianças e
pessoas negras. Geralmente, ele é causado pela exposição excessiva ao sol.
O câncer do tipo
melanoma, mais comum no país, tem alta chance de cura, desde que seja detectado
e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, o não melanoma é o mais
frequente e de menor mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante
expressivas se não for tratado adequadamente.
Entre os fatores de
risco para o desenvolvimento do câncer de pele, estão pessoas com pele muito
clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores, são mais
sensíveis ao sol. Mas, apesar de ser mais comum naqueles acima dos 40 anos, o
órgão federal aponta que a média da idade vem diminuindo com o passar dos anos,
tendo em vista que pessoas jovens têm se exposto constantemente aos raios
solares.
Conforme o Ministério,
os principais sintomas da doença são: manchas que coçam, descamam ou sangram,
sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor e feridas que não
cicatrizam em quatro semanas. Ele ocorre principalmente nas áreas do corpo que
são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas.
O diagnóstico do câncer
de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas
situações, é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido
como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar
camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas ainda é
necessário fazer a biópsia.
PREVENÇÃO.
Para aqueles que querem
se prevenir, a principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é
evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares
são mais intensos – entre 10h e 16h –, bem como utilizar óculos de sol com
proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, sombrinhas e
guarda-sol.
Em caso de exposição
solar necessária, principalmente em torno do meio- dia, o Ministério da Saúde
recomenda a procura por áreas cobertas que forneçam sombra, como embaixo de
árvores, marquises e toldos, com o objetivo de minimizar os efeitos da radiação
solar.
“O uso de filtro solar
com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais é fundamental, principalmente
quando a exposição ao sol é inevitável. O filtro solar deve ser aplicado
corretamente, uma vez que o real fator de proteção desses produtos varia com a
espessura da camada de creme aplicada, a frequência da aplicação, a perspiração
e a exposição à água. De mesmo modo, deve ser utilizado também o protetor
labial”, indica o Ministério da Saúde.
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