sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

CERCA DE UM TERÇO DOS ACOMETIDOS PELO CÂNCER POSSUEM MAUS HÁBITOS...



Os considerados fatores de risco, são as chances de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolverem a doença.
                          
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 300 milhões de homens foram diagnosticados com câncer em 2018. Do total, 68.220 são casos de câncer de próstata. Já nas mulheres, 282 milhões foram identificadas com algum tipo de câncer. A médica cirurgiã do aparelho digestivo, Dra Maria José Femenias Vieira, de SP, alerta para hábitos que podem mudar esse cenário. 

“Os cuidados com a saúde já estão bem estabelecidos na medicina moderna e integrativa, aquela que vê o paciente como um todo. Por isso, a prevenção pode minimizar os riscos da doença e isso inclui hábitos saudáveis, como por exemplo, alimentação balanceadaprática de atividade física e a redução do estresse“, afirma a médica.

Ainda segundo o INCA, existem dois tipos de prevenção do câncer: 
• O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui evitar a exposição aos fatores de risco de câncer e a adoção de um modo de vida saudável.

• O objetivo da prevenção secundária é detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.

Para a cirurgiã do aparelho digestivo, os considerados fatores de risco, são as chances de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolverem a doença. “Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco e nas doenças crônicas, como o câncer, as primeiras manifestações podem surgir após muitos anos de uma exposição única, como por exemplo, radiações ionizantes, ou exposições contínuas, como por exemplo, radiação solar ou tabagismo”, afirma a médica.

Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural. É são esses que podem ser evitados. Para ajudar na prevenção, Dra Maria José listou alguns bons hábitos que devem ser cultivados em prol da saúde, são eles:

1. Não ao tabaco.
O cigarro libera no ambiente mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas, inaladas por fumantes e não fumantes.

2. Alimentação mais saudável.
Deve-se evitar o consumo excessivo de carne vermelha e bebidas alcoólicas, uma das melhores maneiras para prevenir a doença. Também é bom tomar cuidado com o consumo excessivo de sal e de açúcar. Sempre que possível, faça pequenas refeições ao longo do dia. Mantenha intervalos regulares entre as refeições. Mastigue bem, e lentamente, todos os alimentos.

3. Use e abuse de alimentos de origem vegetal.
Tenha uma alimentação rica em hortaliças, frutas, cereais e grãos integrais, por exemplo.

4. Evite o álcool.
A ingestão de bebidas alcoólicas prejudica a memória, enfraquece o sistema imunológico e aumenta a incidência de doenças hepáticas. Para as mulheres, o álcool está ligado a um risco maior de câncer de mama e em homens, de fígado.

5. Pratique atividade física.
É essencial manter-se fisicamente ativo por pelo menos 30 minutos todos os dias. E já vale trocar o elevador pelas escadas, levar o cachorro para passear, cuidar do jardim, varra a casa e caminhar sempre mais. A atividade física, além de contribuir com a redução do estresse, ajuda no controle e na manutenção do peso, reduzindo o risco de desenvolver câncer e outras doenças crônicas, como a pressão alta. E também ajuda a melhorar a autoestima e combate o envelhecimento precoce.

6. Cuidados com o sol.
Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h e use protetor solar adequadamente todos os dias.

7. Evite o estresse e os fatores estressantes que cercam.
O estresse é algo que sentimos quando estamos sob pressão mental, física ou emocional. “Atualmente já conseguimos identificar em pacientes que o estresse parece influenciar os resultados do tratamento e talvez possa ter efeito na progressão da doença em pessoas que já têm a doença”, finaliza a médica especialista em psicossomática.

*** Mayra Barreto Cinel / MBC Comunicação Assessoria de Imprensa.

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