O
Departamento de Estado dos Estados Unidos deu permissão aos
seus oficiais consulares no exterior de rejeitarem o visto de turista de
mulheres grávidas, caso acreditem que sua entrada no país é uma forma de ganhar
cidadania para seus filhos ao dar à luz. A regra começa a valer a partir de
sexta-feira (24), de acordo com informações do The New York Times.
Os
vistos cobertos pela nova regra são concedidos àqueles que querem visitar o
país por turismo, tratamento médico ou para encontrar amigos e familiares. A
medida atende a um pedido de conservadores, que há muito criticam o que eles
chamam de “bebês âncora”, crianças nascidas em solo americano e usadas por
seus pais para atrair outros membros da família. O presidente dos EUA, Donald
Trump, já criticou a disposição constitucional que concede cidadania à maioria
dos bebês nascidos em solo americano.
“Essa
mudança de regra é necessária para melhorar a segurança pública, a segurança
nacional e a integridade do nosso sistema de imigração. A indústria do turismo
de nascimento ameaça sobrecarregar valiosos recursos hospitalares e está
repleta de atividades criminosas, como refletido em processos federais. Fechar
essa brecha brutal de imigração combaterá esses abusos endêmicos e, em última
análise, protegerá os Estados Unidos. ”, disse o secretário de imprensa da Casa
Branca em comunicado.
Inicialmente,
a regra valeria apenas para novos vistos. Portanto, o visto poderia ser negado
apenas se a mulher solicita-lo quando já estiver grávida. Por isso, críticos
afirmam que não está claro qual será a eficácia da nova regra, já que alguns
vistos permitem que estrangeiros visitem os Estados Unidos várias vezes ao
longo de 10 anos.
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