Resumo da
notícia
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Ainda
não tem cura para herpes e ela pode aparecer também quando a imunidade está
normal
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A
maioria da população tem o vírus no corpo, mas em algumas pessoas ele irá se
manifestar de forma recorrente
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Normalmente,
o tratamento é feito com o medicamento aciclovir, em forma de pomada ou
comprimidos
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Quando
o herpes labial é recorrente, ou seja, mais de seis vezes ao ano, precisa
procurar um infectologista
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No
caso do problema cíclico, os tratamentos mais indicados são: a chamada ?pill
in the pocket? e a terapia supressiva
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Atualmente não há cura
para a herpes. Também é preciso entender que o herpes labial --causado pelo
vírus herpes simples tipos 1 e 2 -- pode aparecer mesmo quando a imunidade está
normal. Isso porque, em algumas pessoas, o uso de medicamentos, como
corticoides e imunossupressores, além de traumas na mucosa da boca, por
exemplo, também podem formar as pequenas bolhas incômodas.
Já situações em que a pessoa esteja com febre, gripe, ou tenha passado por um estresse físico ou emocional, excesso de sol ou frio, independentemente da queda de imunidade, ou não, pode também causar o desenvolvimento de herpes.
É importante saber que
a maioria da população tem o vírus no corpo, porém, em algumas pessoas ele irá
se manifestar de forma mais recorrente. E isso envolve uma predisposição
genética, assim como a idade em que o indivíduo entrou em contato pela primeira
vez com o herpes. Afinal de contas, antes do primeiro ano de idade, a criança
ainda não possui o sistema imunológico totalmente fortalecido. Então, se o
pequeno for contaminado com meses de vida, pode ser que o corpo não consiga
responder da melhor forma contra o vírus, o que desencadeará situações
recorrentes de herpes.
Normalmente, o
tratamento funciona por meio do medicamento antiviral aciclovir, que pode ser
aplicado em forma de pomada ou comprimidos. Porém, quando o problema é cíclico,
ou seja, acontece mais de seis vezes ao ano, é importante procurar um
infectologista para que ele indique um bom tratamento. Entre as opções de
terapia, as mais indicadas nesses casos são duas: a primeira chamada "pill
in the pocket". Nela, o médico prescreve o antiviral para o combate do
herpes e indica que o paciente fique com o remédio e o utilize sempre que
comece uma nova crise. Isso porque, normalmente, a pessoa já sabe reconhecer
quando o herpes irá aparecer na boca, por conta da sensação de ardência,
coceira, vermelhidão e dor.
Outro método é o
chamado supressivo. O paciente toma, preventivamente, o medicamento por um
tempo e de forma contínua. Após esse período, o remédio é suspenso e o nível do
vírus no organismo reduz bastante e o próprio sistema imunológico consegue
combater o restante, evitando que o herpes labial volte a ser recorrente. De
qualquer forma, vale ressaltar que quem determinará o melhor tratamento é o
médico. Não deixe de consultá-lo.
*** Fontes: Ivan França,
infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo; João Prats,
infectologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; e José David
Urbaéz, diretor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).
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