OMS informou que número
de mortes deverá subir para 50 mil.
A Organização Mundial
da Saúde, OMS, revelou que, após uma subida para mais do dobro de mortes por
covid-19 na semana passada, espera-se que nos próximos dias se chegue a 1
milhão de casos confirmados e 50 mil mortes.
A declaração foi feita
em Genebra pelo diretor-geral da agência da ONU, Tedros Ghebreyesus. Até esta
terça-feira, a agência registrou 823.626 casos confirmados e 40.598 mortes
devido à doença em 205 países e territórios.
O chefe da OMS abriu a
atualização lembrando que o mundo estava entrando no quarto mês desde o início
da pandemia. A preocupação da agência é com “a rápida escalada e disseminação global
de infecções”.
Por exemplo,
Ghebreyesus apontou que nas últimas cinco semanas houve um “crescimento quase
exponencial no número de novos casos do covid-19, atingindo quase todos os
países, territórios e áreas” do mundo.
O chefe da agência da
ONU disse ter convocado os governos a implementar medidas em favor do bem-estar
social para garantir que pessoas vulneráveis tenham alimentos e outros itens
essenciais para viver durante a crise.
A OMS atua junto de
pesquisadores de todo o mundo para gerar evidências sobre o tipo de
medicamentos mais eficazes no tratamento.
Colapso.
Ghebreyesus destacou
que muitos países em desenvolvimento terão dificuldades para implementar
programas sociais. Para estas nações, ele destacou que é essencial um alívio da
dívida para permitir cuidar das populações e evitar “o colapso
econômico.”
Por dia, a agência
disse estar em contato com milhares de especialistas em todo o mundo para
coletar e selecionar evidências e experiências. Novas orientações para melhorar
o acesso à lavagem das mãos recomendam que os países montem estações de lavagem
de mãos na entrada de prédios públicos, escritórios, pontos de ônibus e
estações ferroviárias.
Ghebreyesus reconheceu
que, na prática, medidas como a lavagem das mãos e o distanciamento físico podem
ser um desafio para quem não tenha acesso à limpeza ou vive em condições menos
favoráveis.
O chefe da OMS reiterou
a recomendação do uso de máscaras médicas para pessoas doentes e para quem tem
cuidado delas. No evento, ele destacou o “debate em andamento sobre o uso de
máscaras no nível da comunidade”.
Para o diretor-geral,
nessas circunstâncias, “as máscaras só são eficazes quando combinadas com
outras medidas de proteção”.
No entanto, a agência
informou que continua a “reunir todas as evidências disponíveis e a avaliar o
uso potencial de máscaras de maneira mais ampla para controlar a transmissão em
comunidades”.
Ghebreyesus explicou
que tratando-se de um vírus muito novo, e com o qual se vem aprendendo sempre
haverá novas evidências e conselhos à medida que a pandemia evolui.
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