Hipertensão
arterial e diabetes são as comorbidades mais associadas às complicações fatais
do novo coronavírus.
Não é apenas a idade
avançada que eleva as chances de alguém desenvolver uma forma grave do vírus
COVID-19, mas também indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
como Diabetes e
Hipertensão.
Essas doenças enfraquecem
o sistema imunológico, reduzindo a capacidade de defesa do, permitindo que o
vírus se dissemine pelo sangue até chegar ao pulmão, gerando uma infecção.
A Diabetes e a
Hipertensão, debilitam os neutrófilos, o tipo de glóbulo branco mais numeroso
em nosso corpo e que atua como nossa primeira linha de defesa diante de
ameaças, contra bactérias e vírus. Os neutrófilos envolvem e eliminam o invasor
por meio da fagocitose, produzindo enzimas digestivas que o destroem. Quando
eles estão enfraquecidos, o organismo não consegue eliminar o vírus tão
rapidamente como seria necessário. Quanto mais descontroladas e de longo prazo
forem essas doenças, pior funcionam os neutrófilos, e o vírus se dissemina mais
e atinge órgãos que não afetaria, como o pulmão, onde se espalha e provoca
uma pneumonia.
Tendo em vista as
considerações acima, uma alimentação adequada é fundamental para a integridade
do sistema imunológico. O conceito de alimentação saudável se baseia em
alimentos in natura, deve ser variada pois evita a monotonia alimentar,
colorida para conter todas as vitaminas e minerais, harmoniosa para garantir a
quantidade adequada a cada indivíduo.
Confira alguns pontos
fundamentais na dieta que a nutricionista especialista em doenças crônicas não
transmissíveis, Adriana Stavro listou para vocês:
Faça pelo menos 5
refeições diárias. (café da manhã, almoço e jantar e 2 lanches).
Inclua diariamente 2
porções de grãos integrais (arroz, trigo, chia, linhaça e outros grãos). Eles
colaboram para o controle das taxas
glicêmicas e suas fibras promovem maior
saciedade, o que é importante para a manutenção do peso.
Coma diariamente pelo
menos 2 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou
mais de frutas nas sobremesas e lanches.
Consuma aveia sempre
que possível junto com as preparações. Pode ser com as frutas no café da manhã
ou nos lanches, com iogurtes, na sopa. Ela é rica em uma fibra solúvel chamada
beta glucana, que aumenta a sensibilidade à insulina e evita os picos de açúcar
no sangue.
2 porções de carnes
magras (almoço e jantar). A carne vermelha é muito importante na dieta, pela
grande quantidade de proteínas, ferro e vitamina B12. Mas prefira os cortes
magros, que possuem menos gordura saturada, como o lagarto, o patinho e a
alcatra. Entre as carnes brancas, o peixe é o mais indicado, especialmente o
salmão e a sardinha, fontes de ômega 3. Outa opção é o frango sem pele.
Frituras devem ser
deixadas de lado e dar lugar para alimentos assados e grelhados.
Evite refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos recheados.
Diminua a quantidade de
sal na comida e retire o saleiro da mesa.
Use ervas frescas como
salsinha e cebolinha para temperar as preparações.
Evite consumir
alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, salsicha,
linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e
temperos prontos.
Hidrate-se. O ideal é
ingerir de 35 a 40 ml de água por quilograma de peso corporal por dia.
Significa que uma pessoa que pesa 60 kg deve beber, em média, 2,5 litros de
água diariamente. Quem pratica esportes deve beber ainda um pouco mais. Dê
preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
Pratique pelo menos 30
minutos de atividade física todos os dias.
Evite bebidas
alcoólicas e o fumo.
*** Por: Adriana
Stavro
Nenhum comentário:
Postar um comentário