FONTE:, Julia Monsores - Revista Seleções, https://www.msn.com/
Desde
que foi descoberto, tornou-se claro que a lista de sequelas do Covid-19 poderia
ser extensa. Agora, além das já conhecidas perda de olfato, queda de cabelo e
complicações neurológicas, a disfunção erétil também entra para o rol de
consequências da doença.
A informação foi divulgada pela
médica americana especialista em doenças infecciosas, Dena Grayso. De acordo
com ela, há de fato a possibilidade de que os homens desenvolvam essa
complicação a longo prazo, mesmo após a plena recuperação da doença.
Isso ocorre em razão das
consequências cardiovasculares decorrentes da infecção. Como já é sabido,
além dos danos aos pulmões, o Covid-19 também pode afetar outras partes do
corpo -- incluindo o coração, os rins, o cérebro e o sistema vascular.
'Há uma preocupação real aqui de
que os homens possam ter problemas de disfunção erétil a longo prazo com este
vírus, porque sabemos que ele causa problemas vasculares', disse Dena Grayson
em entrevista à NBC Chicago LX.
O que é
disfunção erétil?
Condição que afeta cerca de 16
milhões de pessoas no Brasil, a disfunção erétil ocorre quando um homem não consegue ter
uma ereção firme para praticar a relação sexual.
As causas podem ser de origem
psicológica ou terem influência de doenças crônicas ou hormonais.
Embora seja mais comum na terceira
idade, a impotência sexual pode aparecer em qualquer idade, e alguns fatores de
risco aumentam a chance de sua incidência.
Como por exemplo:
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de bebidas alcóolicas;
- Doenças hormonais, como o diabetes;
- Doenças neurológicas, como Alzheimer e
Parkinson;
- Distúrbios psicológicos.
O tratamento deve ser feito com
acompanhamento médico especializado, que indicará a melhor opção. Se a
disfunção erétil estiver associada à ansiedade ou depressão, por exemplo, a
recomendação é a de que se procure tratamento psicoterápico associado ao uso de
medicamentos.
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