A humildade é uma virtude relacionada ao reconhecimento de
nossas limitações.
Embora poucos saibamos, não se trata de virtude
estudada apenas nos campos da religiosidade e da filosofia.
Estudos existem a seu respeito, no campo
científico.
Pesquisas, no âmbito da educação, demonstram que a
humildade promove bem-estar físico, psicológico, social e espiritual para
aquele que a desenvolve.
Isso porque ela proporciona alívio nas
preocupações e no sentimento de vulnerabilidade.
Também gera uma diminuição da ansiedade, da
depressão e das fobias sociais.
Afirmam esses estudos que essa virtude está
relacionada à sabedoria que temos de que não possuímos todo o conhecimento.
Esse reconhecimento nos possibilita a compreensão
das nossas limitações.
Não se trata, no entanto, de uma virtude passiva.
Ao contrário, é ativa, pois ao reconhecermos que não sabemos tudo, nos
colocamos em uma postura de querer e buscar novos conhecimentos.
Segundo os pesquisadores, no campo educacional, a
humildade, quando estimulada nos alunos, permite que eles queiram sempre
aprender mais, posto que são sabedores das limitações de seus conhecimentos.
Ao reconhecer suas debilidades, se posicionam
desejando a própria melhoria e desenvolvimento.
Igualmente há reflexo na relação com seus
professores, desde que se dispõem a uma maior aceitação dos ensinos que lhes
são transmitidos.
Identificando nos professores aqueles que podem
repassar novos conhecimentos, gera uma relação de maior respeito e
reciprocidade.
Por sua vez, pesquisas no campo da psicologia
demonstram que a prática da humildade facilita o desenvolvimento da compaixão,
do perdão, do respeito e da autoestima.
E, por possibilitar o surgimento desses bons
sentimentos, ela inibe o desenvolvimento da arrogância, do narcisismo e do
orgulho.
Façamos um breve intervalo e nos questionemos se
já desenvolvemos em nós a humildade. Ou se precisamos investir nisso.
Iniciemos revendo nossos comportamentos e atitudes.
Temos consciência de que não somos os que sabemos
tudo a respeito de tudo?
Em síntese: Sabemos reconhecer nossas limitações
nas diversas áreas do saber, do conhecimento?
Somos daqueles que nos colocamos como os que
criticam os demais pelo uso incorreto da fala, da escrita, do que apresentam
como suas conquistas pessoais?
Ou somos os que nos apresentamos dispostos a
querer saber mais, a aprofundar nossos estudos, a aprender com o outro?
O nosso exercício para o desenvolvimento da
humildade deve iniciar, no campo mais propício e, ao mesmo tempo, promissor:
nosso lar.
Podemos nos dispor a aprender a cozinhar, arrumar
uma mesa, passar a nossa roupa.
Podemos aprender um pouco de jardinagem, desde
como plantar de forma adequada a semente, aos cuidados com a rega, com a poda.
Quanto bem-estar podemos promover em nossa família
a partir de um comportamento mais humilde.
Depois, podemos ampliar o exercício dessa virtude
para nossas relações sociais e de trabalho.
Que tal iniciarmos esses exercícios neste dia?
Oi Alma Irmã,
nossas Fraternais Saudações!
Que esta MSG te
encontre em Paz e com Saúde!!! Obrigado pela companhia!
Por Momento Espírita, Redação do Momento
Espírita, com base no artigo A humildade e a
esperança: fatores de resiliência na práxis humana?, de Joana Freitas e Maria Helena Martins, da Revista Omnia, abril 2015. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6421&stat=0.
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