terça-feira, 11 de junho de 2013

PESQUISA MOSTRA QUE MAIORIA DAS PESSOAS PODE COMETER ATOS ANTIÉTICOS...

FONTE: DE SÃO PAULO (classificados.folha.uol.com.br).

Estudo feito pela ICTS, empresa de gestão de risco de negócios, mostra qual é o perfil ético dos profissionais nas corporações brasileiras. O levantamento feito com 3.211 pessoas de 45 empresas privadas detalha opiniões sobre temas como subornos, presentes, atalhos e denúncias.

Segundo dados da pesquisa, 69% podem ser ou não antiéticos de acordo com as circunstâncias. Apenas 11% das pessoas não seguem o código de ética da empresa e 20% cumprem à norma organizacional.

De acordo com Renato Santos, gerente da unidade de negócio análise de aderência à ética empresarial da ICTS, nestas condições é importante que as empresas realizem esta gestão de forma clara, contínua e pragmática.

"O primeiro passo para a prevenção está na seleção de pessoas com o perfil adequado. Além deste filtro, é preciso influenciar de maneira positiva esta maioria [69%] que tem o comportamento flexível com ações como a criação de um comitê de ética ou canal de denúncia independente, por exemplo", disse em nota.

Abaixo, os principais resultados do estudo:

Denúncia - De acordo com a pesquisa, 56% dos entrevistados somente denunciarão atos antiéticos cometidos por colegas de trabalho se forem incentivados pela organização.

Convívio - Os dados mostram que 52% dos profissionais tendem a conviver sem restrições com atos antiéticos.

Atalho - Outro ponto abordado no levantamento é a questão do atalho dentro das corporações. Segundo os resultados, 48% dos profissionais tendem a adotar atalhos antiéticos para atingir suas metas.

Furto - Com relação ao dilema, 18% dos pesquisados admitem que furtariam valores consideráveis da organização.

Suborno - Os dados apontam também que 38% dos profissionais aceitariam suborno para beneficiar um fornecedor dependendo das circunstâncias.

Presente - A aceitação de presentes também foi levada em conta na pesquisa e 40% dos profissionais se beneficiariam um fornecedor em troca de brindes.


Informação - Segundo o estudo, 28% dos profissionais tendem a utilizar informações confidenciais para proveito próprio ou para terceiros.

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