FONTE: DE SÃO PAULO (classificados.folha.uol.com.br).
Estudo feito pela ICTS, empresa de gestão de risco de
negócios, mostra qual é o perfil ético dos profissionais nas corporações
brasileiras. O levantamento feito com 3.211 pessoas de 45 empresas privadas
detalha opiniões sobre temas como subornos, presentes, atalhos e denúncias.
Segundo dados da pesquisa, 69% podem ser ou não
antiéticos de acordo com as circunstâncias. Apenas 11% das pessoas não seguem o
código de ética da empresa e 20% cumprem à norma organizacional.
De acordo com Renato Santos, gerente da unidade de
negócio análise de aderência à ética empresarial da ICTS, nestas condições é
importante que as empresas realizem esta gestão de forma clara, contínua e pragmática.
"O primeiro passo para a prevenção está na seleção
de pessoas com o perfil adequado. Além deste filtro, é preciso influenciar de
maneira positiva esta maioria [69%] que tem o comportamento flexível com ações
como a criação de um comitê de ética ou canal de denúncia independente, por
exemplo", disse em nota.
Abaixo, os principais resultados do estudo:
Denúncia - De acordo
com a pesquisa, 56% dos entrevistados somente denunciarão atos antiéticos
cometidos por colegas de trabalho se forem incentivados pela organização.
Convívio - Os dados
mostram que 52% dos profissionais tendem a conviver sem restrições com atos
antiéticos.
Atalho - Outro
ponto abordado no levantamento é a questão do atalho dentro das corporações.
Segundo os resultados, 48% dos profissionais tendem a adotar atalhos antiéticos
para atingir suas metas.
Furto - Com
relação ao dilema, 18% dos pesquisados admitem que furtariam valores
consideráveis da organização.
Suborno - Os dados
apontam também que 38% dos profissionais aceitariam suborno para beneficiar um
fornecedor dependendo das circunstâncias.
Presente - A
aceitação de presentes também foi levada em conta na pesquisa e 40% dos
profissionais se beneficiariam um fornecedor em troca de brindes.
Informação - Segundo o
estudo, 28% dos profissionais tendem a utilizar informações confidenciais para
proveito próprio ou para terceiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário