domingo, 4 de janeiro de 2015

OITO A CADA 10 MULHER TÊM CONTATO COM HPV PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA...

FONTE: itodas.uol.com.br

HPV é a doença sexualmente transmissível mais frequente.


O Vírus do Papiloma Humano, mais conhecido como HPV, é uma doença sexualmente transmissível (DST) –– e tem chamado atenção pelos seus números. De acordo com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), é o principal fator de risco para o câncer do colo do útero e a DST mais frequente. “Um simples atrito com uma mucosa infectada de mão, boca ou dos genitais é suficiente para que se transmita o vírus”, afirma a ginecologista e obstetra Patrícia Toniolo Varella Costa.

Transmissão: 8 em cada 10 mulheres são infectadas.

Estudos no mundo todo demonstram que de 50 a 80% das mulheres sexualmente ativas são infectadas por pelo menos um tipo de HPV ao longo da vida. O Ministério da Saúde registra 137 mil casos novos de infecção por HPV no Brasil a cada ano, e as maiores vítimas são mulheres jovens, entre 15 e 25 anos.

Sintomas do HPV. 

 “Os sintomas variam desde quadros assintomáticos (completamente imperceptíveis), verrugas genitais de tamanhos variados, corrimentos vaginais, sensação de prurido e ardor na região genital, até lesões no colo do útero e/ou vagina só detectadas através de um exame ginecológico mais detalhado”, esclarece a médica.

Tratamento.

Segundo a especialista, o tratamento do HPV é definido de acordo com o caso. “Fatores como a idade da paciente, se é gestante ou não, o local e o número de lesões. Basicamente, consiste na retirada ou destruição do tecido doente através de cremes, cauterizações e, em casos mais graves, microcirurgias.” 

Prevenção.

O melhor mesmo é sempre prevenir. O uso de preservativos durante todo o ato sexual é fundamental. Também é recomendado  evitar a troca constante de parceiros sexuais. “Se for o caso de o casal optar por abolir o uso de preservativos, que se tenha uma relação de confiança entre os parceiros, que sejam únicos e exclusivos um para o outro”, alerta a médica. Além disso, alimentação rica e balanceada, hábitos saudáveis como não fumar e combater o stress ajudam na resistência contra o vírus.

Atualmente existem duas vacinas contra o HPV aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e disponíveis no Brasil. “Elas são seguras e aumentam a quantidade de anticorpos em 10 a 1000 vezes mais do que os gerados pela infecção natural. É indicada para meninas de 9 a mulheres de 26 anos, sendo ideal que se administre precocemente, até mesmo antes do início da exposição potencial ao HPV através da atividade sexual”, conclui a profissional. 

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