FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Fortaleza teve a maior quantidade de assassinatos.
Quarenta
e três pessoas morrem por dia vítimas de violência nas capitais brasileiras,
segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento elaborado
pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado hoje (30) mostra que, em
2014, crimes como homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de
morte vitimaram 15.932 pessoas nas 27 capitais. O número é ligeiramente maior
(0,8%) do que os 15.804 registrados em 2013.
Fortaleza
teve a maior quantidade de assassinatos em 2014, foram 1.989 casos. A cidade
também registra a maior taxa de mortes intencionais por 100 mil habitantes –
73,3. Salvador é a segunda capital em números absolutos, foram 1.397 mortes, o
que significa uma taxa de 48,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2013, a
cidade teve 1.485 crimes e taxa de 51,5 por 100 mil habitantes.
Apesar
de São Paulo ter o terceiro maior valor absoluto de mortes – 1.360 – a capital
paulista tem a menor taxa de crimes – 11,4 por 100 mil habitantes. O número
representa uma queda de 4,3% na taxa de assassinatos em relação a 2013, quando
foram registradas 1.412 mortes, 11,9 por 100 mil habitantes. No Rio de Janeiro,
a taxa ficou em 20,2 por 100 mil habitantes, com 1.305 assassinatos violentos intencionais
em 2014.
A
segunda maior taxa de assassinatos foi registrada em Maceió (69,5 por 100 mil),
com 699 mortes em 2014. O número representa, no entanto uma queda de 14,5% na
taxa de 2013 (81,4 por 100 mil), ano em que ocorreram 811 mortes intencionais.
São Luís apresentou uma taxa muito semelhante de crimes, 69,1 por 100 mil em
2014. No ano anterior, a capital maranhense teve 735 mortes intencionais.
O maior
crescimento na taxa de assassinatos foi verificado em Campo Grande, ao passar
de 13,8, em 2013, para 18,9 por 100 habitantes, em 2014. Em números absolutos,
foram 159 casos em 2014 e 115 mortes no ano anterior. A maior redução foi em
Boa Vista, onde a taxa caiu 23,3 para 17,5 por 100 mil. Em 2014, foram 55
mortes, enquanto em 2013 foram 72 casos.
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