FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Mais de 1200 casos
já foram registrados no país em 2015, 37 deles na Bahia.
O aumento expressivo do número de casos de microcefalia no
Brasil motivou o Ministério da Saúde (MS) a decretar, no último dia 11, estado
de emergência nacional na saúde. Segundo dados do último levantamento divulgado
pelo MS, treze estados registraram a ocorrência da doença, caracterizada pela
má formação do crânio do recém-nascido, totalizando 1.248 casos. Destes, apenas
29, fora da região Nordeste. O ranking de registros no país é liderado
pelo estado de Pernambuco, com 646 casos, em seguida estão a Paraíba (248), Rio
Grande do Norte (79), Sergipe (77), Alagoas (59), Bahia (37), Piauí (36), Ceará (25), Rio de Janeiro (13), Tocantins
(12), Maranhão (12), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1).
No sábado, dia 28, o MS confirmou que a epidemia de microcefalia no país está relacionada ao zika vírus, que apareceu este ano no Brasil e é transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya. Mas, outros fatores também podem ser responsáveis pelo problema. Segundo a neuropediatra Margarida de Pontes, do Hapvida, a microcefalia pode ser genética, encontrada em algumas síndromes, ou secundárias, provocadas por causas infecciosas durante o período de gestação, a exemplo da rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose.
No sábado, dia 28, o MS confirmou que a epidemia de microcefalia no país está relacionada ao zika vírus, que apareceu este ano no Brasil e é transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya. Mas, outros fatores também podem ser responsáveis pelo problema. Segundo a neuropediatra Margarida de Pontes, do Hapvida, a microcefalia pode ser genética, encontrada em algumas síndromes, ou secundárias, provocadas por causas infecciosas durante o período de gestação, a exemplo da rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose.
Ainda segunda a médica, doenças como a zika e outras
ocasionadas por arbovírus podem estar relacionadas ao aumento do número de
casos. Por isso, deve-se tomar muito cuidado, principalmente com as gestantes.
“Uma vez que existe surto dessas doenças, todas as gestantes têm que estar em
alerta. É importante que se faça um pré-natal e uma programação de vacinas
corretamente. Caso a paciente já esteja grávida, as mesmas devem evitar ao
máximo o contato com mosquito transmissor da zika, usando roupas compridas,
telas e repelentes naturais”, orienta a especialista.
Outros fatores associados à má formação do crânio dos bebês é a ingestão de álcool ou substâncias químicas pela gestante. Por conta disso, é aconselhável que as mulheres, em especial as grávidas, evitem bebidas alcoólicas e o fumo durante o período gestacional, não tomem medicamentos sem a orientação médica e que evitem exposição a fatores radioativos.
Crianças nascidas com microcefalia podem ter complicações no desenvolvimento motor e mental que acarretará em diversas limitações para atividades do dia a dia, tornando-as sempre dependentes de terceiros. “A doença pode acarretar retardo no desenvolvimento, atraso intelectual, convulsões e alterações comportamentais, podendo haver variações da gravidade, de acordo com o grau de comprometimento”, explica a médica.
Ainda de acordo com a Dra. Margarida de Pontes, não há um tratamento específico para a cura da microcefalia. Porém, existem métodos terapêuticos que ajudam a melhorar as habilidades funcionais do indivíduo, a exemplo da fisioterapia e das terapias ocupacionais. “É importante alertar que o tratamento varia de acordo com a manifestação clínica do paciente. Como, por exemplo, tratar as convulsões com profissionais especializados, fazer fisioterapia e outros tratamentos de suporte para o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor”, finaliza a médica.
GuillainBarré.
Na última semana, a Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco (Fiocruz) comprovou a relação entre zika vírus e a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma doença rara que também apresentou um aumento atípico nos últimos meses no Nordeste. As confirmações ampliam ainda mais o alerta em torno do zika, e a necessidade para combater o mosquito transmissor.
Arbovírus.
Um arbovírus é um vírus que é essencialmente transmitido por artrópodes, como os mosquitos. Eles são causadores de infecções clínicas e subclínicas, que se manifestam sob a forma de quatro síndromes: encefalites, febres benignas de curta duração, febres hemorrágicas e poliartrite acompanhada de erupção cutânea.
Outros fatores associados à má formação do crânio dos bebês é a ingestão de álcool ou substâncias químicas pela gestante. Por conta disso, é aconselhável que as mulheres, em especial as grávidas, evitem bebidas alcoólicas e o fumo durante o período gestacional, não tomem medicamentos sem a orientação médica e que evitem exposição a fatores radioativos.
Crianças nascidas com microcefalia podem ter complicações no desenvolvimento motor e mental que acarretará em diversas limitações para atividades do dia a dia, tornando-as sempre dependentes de terceiros. “A doença pode acarretar retardo no desenvolvimento, atraso intelectual, convulsões e alterações comportamentais, podendo haver variações da gravidade, de acordo com o grau de comprometimento”, explica a médica.
Ainda de acordo com a Dra. Margarida de Pontes, não há um tratamento específico para a cura da microcefalia. Porém, existem métodos terapêuticos que ajudam a melhorar as habilidades funcionais do indivíduo, a exemplo da fisioterapia e das terapias ocupacionais. “É importante alertar que o tratamento varia de acordo com a manifestação clínica do paciente. Como, por exemplo, tratar as convulsões com profissionais especializados, fazer fisioterapia e outros tratamentos de suporte para o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor”, finaliza a médica.
GuillainBarré.
Na última semana, a Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco (Fiocruz) comprovou a relação entre zika vírus e a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma doença rara que também apresentou um aumento atípico nos últimos meses no Nordeste. As confirmações ampliam ainda mais o alerta em torno do zika, e a necessidade para combater o mosquito transmissor.
Arbovírus.
Um arbovírus é um vírus que é essencialmente transmitido por artrópodes, como os mosquitos. Eles são causadores de infecções clínicas e subclínicas, que se manifestam sob a forma de quatro síndromes: encefalites, febres benignas de curta duração, febres hemorrágicas e poliartrite acompanhada de erupção cutânea.
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