FONTE: Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
Até o dia 30 de
novembro deste ano, 1.248 casos de microcefalia foram registrados em 14 estados
brasileiros.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em conjunto com a
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), emitiu alerta epidemiológico
mundial, com recomendações aos seus Estados-Membros, para que estabeleçam
medidas de diagnóstico e acompanhamento de casos do vírus Zika.
De acordo com o comunicado conjunto, em 1° de dezembro
havia registros de casos do vírus Zika em nove Estados-Membros: Brasil, Chile
(Ilha de Páscoa), Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname
e Venezuela.
O comunicado ressalta a situação do Brasil, onde 18
estados já confirmaram a circulação do vírus, e onde já se confirmou a relação entre o vírus Zika e casos de microcefalia. Até o dia 30 de novembro deste ano, 1.248 casos de
microcefalia foram registrados em 14 estados brasileiros.
Os dados mostram que houve um aumento de mais de
vinte vezes em relação a anos anteriores. A Opas e a OMS também
recomendam que os países reforcem a vigilância de síndromes neurológicas e
anomalias congênitas e que fortaleçam o cuidado pré-natal às gestantes e aos
recém-nascidos nas regiões onde o vírus está circulando.
Além disso, o documento destaca a importância de reduzir
a presença do mosquito vetor, o Aedes aegypt, através de estratégias de
controle eficaz do mosquito e de comunicação pública, com campanhas nos
veículos de comunicação.
A respeito do tratamento no caso de infecção por vírus
Zika, o comunicado ressalta que não há vacina específica e que a orientação é
no sentido de amenizar os sintomas com repouso e medicamentos para a diminuição
da febre. Os pacientes devem ingerir muito líquido para evitar desidratação.
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