sexta-feira, 18 de março de 2016

MITOS E VERDADES: FEBRE ALTA NÃO SIGNIFICA DOENÇA GRAVE...

FONTE: Cintia Baio, Do UOL, em São Paulo (mulher.uol.com.br).

Basta a criança ficar um pouco mais quente para os pais se preocuparem e começarem a checar a temperatura dela de tempos em tempos. Mesmo estando relativamente acostumados a verem os filhos febris, mães e pais têm dúvidas recorrentes sobre como agir para diminuir o mal-estar da criançada. Veja o que é verdade e o que não passa de crença sem fundamento, segundo os pediatras Thiago Gara, do Hospital e Maternidade São Luiz, e Hamilton Robledo, do Hospital São Camilo, ambos de São Paulo.

1. A febre representa risco maior para recém-nascidos?

Verdade.
Até os três meses, o sistema de defesa do bebê ainda não está pronto para combater todas as doenças. Qualquer febre nessa idade, principalmente em prematuros, deve ser investigada com mais atenção. Os pais devem procurar o médico da criança assim que a febre começar. Ele vai examinar o recém-nascido e pedir exames para checar se existe alguma infecção.

2. Só é considerado febre se a temperatura da criança ultrapassar 37,8ºC?

Verdade.
Hamilton Robledo afirma que existem diferentes critérios para identificar o que é febre e o que não passa de um estado subfebril. A maioria dos especialistas considera que temperaturas entre 37,8ºC e 38ºC podem ser consideradas como febre fraca; entre 38ºC e 39ºC, febre moderada, e acima de 40ºC, febre alta. A temperatura pode variar segundo o local do corpo onde é feita a medição. "A oral e a retal são as mais exatas, mas utilizamos a medição axilar por ser a mais confortável para a criança", fala o pediatra.

3. Fazer a criança ingerir líquidos ajuda a reduzir a temperatura?


Mito.
De acordo com o pediatra Thiago Gara, ingerir líquidos é extremamente importante para evitar uma possível desidratação, que pode ser causada pela transpiração excessiva durante o processo febril. No entanto, tomar água não faz a temperatura corporal a baixar. Vale lembrar que a febre está entre as causas mais frequentes de desidratação em crianças, problema que apresenta sintomas como urina escura e escassa, sonolência e boca seca.

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