FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Antes de submeter a qualquer procedimento
estético, faça uma consulta sobre o profissional, peça recomendações a amigos e
conhecidos.
Novos dados divulgados
pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) mostram um crescimento
contínuo dos procedimentos estéticos, ao longo do último ano, e uma mudança nos
tipos de procedimentos pelos quais os pacientes optaram desde o início do novo
milênio.
De
acordo com as estatísticas anuais de cirurgia plástica da entidade médica
americana, 15,9 milhões de procedimentos cosméticos cirúrgicos e minimamente
invasivos foram realizados nos Estados Unidos em 2015, um aumento de 2% em
relação aos dados de 2014.
Desde
2000, os procedimentos estéticos subiram 115%, mas os tipos de procedimentos
que os pacientes estão escolhendo estão mudando.
"Embora
os procedimentos faciais mais tradicionais e o aumento de mama ainda estejam
entre os mais populares, estamos vendo muito mais diversidade nas áreas do
corpo escolhidas pelos pacientes para intervenções estéticas. Tanto nos Estados
Unidos, quanto aqui, há mais opções do que nunca, e quando o paciente trabalha
em conjunto com o cirurgião é possível se concentrar em áreas-alvo específicas
do corpo para conseguir o visual que o paciente deseja”, afirma o
cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.
Cirurgias que lideram a lista:
Desde 2000, as estatísticas da ASPS mostram um crescimento
considerável dos seguintes procedimentos:
-- Cirurgias de elevação das mamas, ou mastopexia, um aumento de 89% (99.614 em 2015, acima dos 52.836 em 2000);
-- Cirurgias de elevação das nádegas, lifting de glúteos, até 252% (4.767 em 2015, contra 1.356 em 2000);
-- Lifting da parte inferior do corpo, até 3.973% (8.431 em 2015, contra 207 em 2000);
-- Lifting de braço, até 4.959%(17.099 em 2015, acima dos 338 em 2000).
-- Cirurgias de elevação das mamas, ou mastopexia, um aumento de 89% (99.614 em 2015, acima dos 52.836 em 2000);
-- Cirurgias de elevação das nádegas, lifting de glúteos, até 252% (4.767 em 2015, contra 1.356 em 2000);
-- Lifting da parte inferior do corpo, até 3.973% (8.431 em 2015, contra 207 em 2000);
-- Lifting de braço, até 4.959%(17.099 em 2015, acima dos 338 em 2000).
Procedimentos cirúrgicos mais realizados.
Embora
os liftings tenham mostrado um crescimento substancial, pela primeira vez,
desde 2000, os liftings faciais saíram da lista dos 05 procedimentos mais
realizados no ano passado, dando lugar à abdominoplastia. Dos 1,7 milhões de
cosméticos procedimentos cirúrgicos realizados em 2015, os top 5 foram:
-- Mamoplastia de aumento (279,143 procedimentos, abaixo de
2% a partir de 2014, um aumento de 31% a partir de 2000);
-- Lipoaspiração (222,051 procedimentos, um aumento de 5% a partir de 2014, mas queda de 37% desde 2000);
-- Rinoplastia (217,979 procedimentos, inalterada desde 2014, uma queda de 44% desde 2000);
-- Blefaroplastia (203,934 procedimentos, uma queda de 1% desde 2014, uma queda de 38% desde 2000);
-- Abdominoplastia (127,967 procedimentos, um aumento de 9% desde 2014 e 104% desde 2000).
-- Lipoaspiração (222,051 procedimentos, um aumento de 5% a partir de 2014, mas queda de 37% desde 2000);
-- Rinoplastia (217,979 procedimentos, inalterada desde 2014, uma queda de 44% desde 2000);
-- Blefaroplastia (203,934 procedimentos, uma queda de 1% desde 2014, uma queda de 38% desde 2000);
-- Abdominoplastia (127,967 procedimentos, um aumento de 9% desde 2014 e 104% desde 2000).
Entre os 14,2 milhões de procedimentos minimamente
invasivos cosméticos realizados em 2015, os top 5 foram:
-- A toxina botulínica tipo A (6,7 milhões de procedimentos, 1% a mais em relação a 2014 e 759% desde 2000);
-- O preenchimento facial (2,4 milhões de procedimentos, 6% a mais em relação a 2014 e 274% desde 2000);
-- Peelings químicos (1,3 milhões de procedimentos, 5% a mais em relação a 2014 e 14% desde 2000);
-- Depilação a laser (1,1 milhões de procedimentos, inalterada face a 2014, mas um aumento de 52% desde 2000);
-- Microdermoabrasão (800,340 procedimentos, queda de 9% em relação a 2014 e 8% desde 2000).
-- A toxina botulínica tipo A (6,7 milhões de procedimentos, 1% a mais em relação a 2014 e 759% desde 2000);
-- O preenchimento facial (2,4 milhões de procedimentos, 6% a mais em relação a 2014 e 274% desde 2000);
-- Peelings químicos (1,3 milhões de procedimentos, 5% a mais em relação a 2014 e 14% desde 2000);
-- Depilação a laser (1,1 milhões de procedimentos, inalterada face a 2014, mas um aumento de 52% desde 2000);
-- Microdermoabrasão (800,340 procedimentos, queda de 9% em relação a 2014 e 8% desde 2000).
"O
número de profissionais disponíveis, os custos mais baixos e a natureza menos
invasiva desses procedimentos, obviamente, levam a uma gama mais ampla de pacientes,
tanto nos EUA, quanto aqui no Brasil. No entanto, é fundamental, sempre,
realizar um procedimento minimamente invasivo com um médico especialista”,
destaca o diretor do Centro de Medicina Integrada.
Ruben
Penteado alerta que muitos dos procedimentos minimamente invasivos são
realizados por uma variedade de profissionais e não são todos os que têm a
experiência ou o treinamento rigoroso necessário para executá-los com
segurança.
"Pode
não ser uma cirurgia, mas há muita coisa em jogo. Antes de submeter a qualquer
procedimento estético, faça uma consulta sobre o profissional, peça
recomendações a amigos e conhecidos”, recomenda Ruben Penteado, que é membro
titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Mais homens fazendo cirurgias plásticas.
68.106
cirurgias de redução de mama foram realizadas, nos Estados Unidos, no ano
passado, e pela primeira vez, os homens foram responsáveis ??por mais de 40%
desses procedimentos. 27.456 cirurgias de redução de mama (ginecomastia) foram
realizadas em homens, representando um aumento de 5% em relação ao ano anterior
e um crescimento de 35% desde 2000.
"Como
a cirurgia plástica está se tornando mais comum e aceita pelos homens, estamos
vendo mais homens encarando o procedimento com naturalidade e tranquilidade,
tanto nos EUA, quanto aqui. Esse aumento no número de ginecomastias
reflete isso. Este procedimento é feito frequentemente em homens mais jovens
que enfrentam desafios genéticos com o tamanho e a forma de suas mamas. A
cirurgia pode fazer uma grande diferença em suas vidas", destaca Ruben
Penteado.
Pacientes com câncer da mama cientes das opções de
reconstrução.
Em
2012, a ASPS lançou uma campanha nacional de conscientização sobre a
reconstrução de mama para educar, envolver e capacitar as mulheres a tomar
decisões informadas sobre sua saúde após o diagnóstico do câncer de
mama e a mastectomia. Em 2015, nos EUA, o número de procedimentos de
reconstrução aumentou em 4%, totalizando mais de 106.300 casos, e, desde 2000,
os números já tiveram um aumento de 35%.
"Esses
dados sobre a reconstrução de mama são encorajadores. É muito importante que as
mulheres que estão enfrentando o câncer de mama saibam de todas as opções de
reconstrução desde o início do diagnóstico", defende o cirurgião plástico.
Ruben
Penteado destaca que a reconstrução da mama pode ser realizada usando várias
técnicas de cirurgia plástica, dependendo de qual é clinicamente mais
apropriada para a paciente.
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