FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
De acordo com a Associação Mundial de Medicina do
Sono, apenas um terço da população consegue ter uma noite bem dormida. Problema
pode desencadear graves prejuízos à saúde.
O Dia
Mundial do Sono foi criado como forma de alertar a população sobre os riscos
à saúde por conta de noites mal dormidas.
Promovido
pela Associação Mundial de Medicina do Sono, o evento é comemorado em 18 de
março e visa aumentar o conhecimento da população sobre a gravidade dos
distúrbios do sono, bem como destacar o fato de haver prevenção e tratamento
para a grande maioria dos casos identificados.
Neste
ano, a campanha tem como tema: Uma boa noite de sono é um sonho acessível.
“Esse é o desejo de todos, porém ele só se torna realidade para um terço da
população mundial. O bom sono é uma das funções definidas entre os pilares
da saúde, juntamente com uma dieta equilibrada e a prática de exercícios
físicos. Quando o sono falha, a saúde declina”, afirma o
otorrinolaringologista Dr. Edilson Zancanella, Coordenador do Departamento de
Medicina do Sono da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e
Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
De
acordo com a Associação Mundial de Medicina do Sono, esses problemas constituem
uma epidemia global que ameaça a saúde e a qualidade de vida de até 45% da
população mundial.
“Os
distúrbios do sono são um fator de risco para transtornos mentais, como
depressão e ansiedade. Por sua vez, o controle destas desordens melhora a
qualidade do sono e ajuda na preservação da saúde mental”.
Dr.
Edilson Zancanella alerta para o fato de menos de um terço dos portadores de
algum tipo de distúrbio do sono procurar por ajuda profissional.
“Outros
problemas associados à qualidade ruim das noites de sono são: falta de atenção,
concentração reduzida e diminuição da produtividade física e intelectual, bem
como o aumento no risco de acidentes”, finaliza o Coordenador do Departamento
de Medicina do Sono da ABORL-CCF.
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