FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
O tratamento adequado das varizes é um dos temas
em debate no 30º Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de
Janeiro, que terminou no sábado.
Ao
contrário do que muita gente acredita, varizes não são apenas um problema
estético, mas também de saúde, e exigem tratamento correto para evitar riscos.
O
tratamento adequado das varizes é um dos temas em debate no 30º Encontro de
Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro, que terminou no
sábado (19/3).
De
acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia
Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), Carlos Peixoto, o tratamento depende das
características das varizes de cada paciente.
“Tem
vários tipos de veias, que são determinadas de acordo com seu calibre. De
acordo com os sintomas do paciente e o calibre da veia, você estabelece um tipo
de tratamento.”
Tratamento.
Para as
veias mais finas, normalmente são usadas aplicações em consultório, com agulhas
e seringas, “utilizadas há mais de 50 anos, com bons resultados”. O tratamento
evoluiu para a utilização do laser, menos invasivo e sem agulhas.
O
tratamento para as veias de médio calibre inclui a radiofrequência ou o
endolaser, em que um cateter especial é inserido na veia afetada.
No caso
na safena, veia de maior calibre, a indicação é cirurgia de forma direta ou por
meio de técnicas de radiofrequência ou endolaser que efetuam o tratamento por
meio de punções. “Com isso, você agride menos o paciente, que tem uma recuperação
mais rápida”.
A
tendência atual dos tratamentos, segundo Peixoto, é minimizar intervenções
invasivas e cortes. “Habitualmente, se faz com anestesia local e sedação. O
paciente vai para casa e retorna à sua vida profissional em dois ou três dias.
É isso que todos querem”, explicou.
Se o
tratamento não for feito de modo correto, pode trazer complicações, como
úlceras venosas, ou feridas, e insuficiência venosa crônica, ou ainda
queimaduras, no caso do laser. Para reduzir riscos, o médico diz que a avaliação
clínica é fundamental, seguida de exames como o eco color doopler.
No
encontro no Rio, os angiologistas discutiram e atualizaram os pontos principais
do diagnóstico e tratamento das doenças vasculares.
“Não só
as doenças venosas, que são as varizes, as úlceras de pernas, mas também as
doenças arteriais, que determinam o acidente vascular cerebral, que é o
derrame, os aneurismas de aorta que podem romper e ter uma mortalidade muito
alta, a falta de circulação nas pernas, chamado isquemia das artérias das
pernas, que podem determinar a gangrena”, listou Peixoto.
Além do
tratamento, o médico destacou a importância da prevenção de doenças vasculares.
“A gente cuida muito do coração, mas não cuida dos vasos sanguíneos”, alertou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário