Com frequência os consumidores
associam os alimentos congelados a uma perda de qualidade e menor nível
nutricional.
Porém, a verdade é que não existem
razões para que uma cenoura congelada seja menos nutritiva que uma fresca.
E se as verduras e legumes passarem
pelo processo seguindo os procedimentos recomendados pelas autoridades de
vigilância alimentícia, também poderão conservar o sabor e a textura.
Mas algo é real: qualquer
processamento de alimento sempre faz com que ele sofra alguma alteração.
O congelamento, por exemplo, pode
levar à perda de algumas das qualidades organolépticas (cheiro, textura, sabor
e cor). No entanto, as perdas serão mínimas se o processo for realizado de
forma adequada.
Mesmo assim, especialistas recomendam
que as pessoas consumam alimentos frescos produzidos na região em que vivem
sempre que possível.
Se o acesso a produtos frescos - e
maduros - colhidos localmente não é possível, é aí que os congelados surgem
como uma boa alternativa.
O custo nutricional
do transporte.
Frutas e verduras geralmente são
colhidas antes de chegar ao ponto de maturação.
Ao fazer a colheita antes de elas
ficarem totalmente maduras, os agricultores evitam danos durante o transporte
até os pontos de comercialização.
Se por um lado há um ganho na
conservação dos alimentos, por outro eles não alcançam seu nível nutricional
máximo se são colhidos precocemente.
E continuam perdendo nutrientes
durante todo no tempo que passam na prateleira do supermercado - ou seja, até o
momento de serem consumidos.
Ultracongelamento.
As frutas, verduras e legumes que
serão congelados geralmente são colhidos em seu ponto certo de maturação. E
passam pelo processo de forma quase imediata.
Antes, são mergulhados rapidamente em
água fervendo, segundo recomendações da FDA (Food and Drug Administration, ou
Agência de Alimentos e Remédios, em tradução livre), a Anvisa dos Estados
Unidos, e da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar.
As duas instituições também descrevem
a técnica de ultracongelamento ideal: os alimentos são congelados o mais
rapidamente possível a temperaturas que alcançam os - 40°C, o que leva a uma
maior conservação de sabor, textura, cor e cheiro.
Com essa técnica, os micro-organismos
potencialmente nocivos são mortos e a vida útil do alimento aumenta, segundo
especialistas. Além disso, continua com 100% de seu conteúdo nutricional,
afirmam.


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