Mesmo
sendo considerado um dos mais populares e eficazes métodos contraceptivos, a
pílula anticoncepcional ainda desperta muitas dúvidas e, se administrada de
maneira incorreta ou mesmo acompanhada de outros remédios, pode ter seu efeito
comprometido.
Remédios que
cortam efeito da pílula anticoncepcional.
Alguns
tipos de antibióticos receitados por médicos podem cortar o efeito
da pílula. Isto acontece porque eles promovem a rápida eliminação
dos hormônios, ação que interfere em seu resultado contraceptivo.
Mas,
felizmente, a minoria desse tipo de medicamento é comprovadamente incompatível
com o anticoncepcional: apenas os voltados para o tratamento de tuberculose,
hanseníase e meningite.
Indicados
para a prevenção e tratamento de crises convulsivas e epilépticas e também para
pessoas que sofrem de transtornos de humor, alguns tipos de anticonvulsivantes
também podem prejudicar a eficácia da pílula, especialmente o que possuem, em
sua fórmula, substancias como fenitoína, fenobarbital, carbamazepina ou
topiramato.
Antirretrovirais,
medicamentos usados no tratamento de infecções por retrovírus, como o HIV, por
exemplo, também podem prejudicar a eficácia da pílula anticoncepcional e
aumentar as chances de engravidar devido a sua alta concentração de estrogênio.
Embora
sejam poucas as fórmulas interferentes, a recomendação médica é sempre checar
com o médico que prescreveu o medicamento sobre a possível interferência dele
na contracepção hormonal.
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