terça-feira, 24 de outubro de 2017

JOVEM TEM DOENÇA RARA CONFUNDIDA COM ANOREXIA...

FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).



A jovem Shelby Kiniry, de 20 anos, foi obrigada a largar a faculdade e o trabalho após ser diagnosticada com anorexia. No entanto, depois de ser submetida ao tratamento psiquiátrico, os médicos finalmente descobriram que ela sofria de uma rara condição no intestino, que a fazia sentir fortes dores no estômago e, por essa razão, não conseguia comer. 
Ao buscar tratamento, os médicos não conseguiam descobrir qual era a causa das dores da garota, que passou a perder bastante peso e, por isso, recebeu o diagnóstico de distúrbio alimentar. "Eles pensaram que eu era maluca, anoréxica. Tudo que se pode imaginar eu ouvi. Mas eu sabia o quanto queria comida, era uma criança gorducha", contou Shelby ao Daily Mail.

"Eu estava quase no ponto de acreditar neles. Olhei pra mim um dia e me perguntei: 'Ok, eu estou louca? Isso é algo que eu to fazendo para ganhar atenção?', relembrou a jovem, que toda vez que comia sofria tremedeiras, dores e até desmaios. "A única coisa que eu conseguia imaginar era que tinha um anzol dentro de mim puxando todos os meus órgãos para fora", descreveu. 
Desde criança Shelby sofria com as dores, por volta dos oito anos começou a sentir os primeiros sintomas da síndrome da artéria mesentérica superior - doença rara em que duas artérias comprimem o intestino, causando alta desordem intestinal. 
O diagnóstico correto, entretanto, só recebeu aos 20 anos. Por recomendação médica, ficou alguns meses em dieta líquida e logo depois precisou colocar um tudo alimentar. "Quando eu vi o que era aquilo meu coração quase parou. Não esperava algo assim", contou Shelby. "Conseguir retomar minha vida com um tubo no estômago obviamente não era muito atrativo, mas era o único jeito de me salvar". 
Já adaptada ao tubo e em um novo emprego, Shelby conta que faz questão de comer tudo que não conseguia antes. "Pizza é a minha coisa preferida na vida. Preciso comer pelo menos uma vez por semana", brincou a jovem, que faz questão de orientar outras pessoas que a mesma condição: "Um tubo não define quem eu sou e não pode definir quem você é".


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