FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
A jovem Shelby
Kiniry, de 20 anos, foi obrigada a largar a faculdade e o trabalho após ser
diagnosticada com anorexia. No entanto, depois de ser submetida ao tratamento
psiquiátrico, os médicos finalmente descobriram que ela sofria de uma rara
condição no intestino, que a fazia sentir fortes dores no estômago e, por essa
razão, não conseguia comer.
Ao
buscar tratamento, os médicos não conseguiam descobrir qual era a causa das
dores da garota, que passou a perder bastante peso e, por isso, recebeu o
diagnóstico de distúrbio alimentar. "Eles pensaram que eu era maluca,
anoréxica. Tudo que se pode imaginar eu ouvi. Mas eu sabia o quanto queria
comida, era uma criança gorducha", contou Shelby ao Daily Mail.
"Eu
estava quase no ponto de acreditar neles. Olhei pra mim um dia e me perguntei:
'Ok, eu estou louca? Isso é algo que eu to fazendo para ganhar atenção?',
relembrou a jovem, que toda vez que comia sofria tremedeiras, dores e até
desmaios. "A única coisa que eu conseguia imaginar era que tinha um anzol
dentro de mim puxando todos os meus órgãos para fora", descreveu.
Desde criança
Shelby sofria com as dores, por volta dos oito anos começou a sentir os
primeiros sintomas da síndrome da artéria mesentérica superior - doença rara em
que duas artérias comprimem o intestino, causando alta desordem
intestinal.
O diagnóstico
correto, entretanto, só recebeu aos 20 anos. Por recomendação médica, ficou
alguns meses em dieta líquida e logo depois precisou colocar um tudo alimentar.
"Quando eu vi o que era aquilo meu coração quase parou. Não esperava algo
assim", contou Shelby. "Conseguir retomar minha vida com um tubo no
estômago obviamente não era muito atrativo, mas era o único jeito de me salvar".
Já adaptada ao
tubo e em um novo emprego, Shelby conta que faz questão de comer tudo que não
conseguia antes. "Pizza é a minha coisa preferida na vida. Preciso comer
pelo menos uma vez por semana", brincou a jovem, que faz questão de
orientar outras pessoas que a mesma condição: "Um tubo não define quem eu
sou e não pode definir quem você é".
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