Proposta
de lei quer vetar no país a "profanação de símbolos religiosos" em
apresentações ao vivo ou mostras de arte.
Um projeto de
lei que tramita na Câmara, proposto pelo deputado federal Marco Feliciano
(PSC), pede a proibição de "profanação de símbolos religiosos" em
apresentações ao vivo ou mostras de arte. O político quer a mudança do artigo
74 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990).
O texto propõe
que "não será permitido que a programação de TV, cinema, DVD, jogos
eletrônicos e de interpretação – RPG, exibições ou apresentações ao vivo
abertas ao público, tais como as circenses, teatrais e shows musicais, profanem
símbolos sagrados”. A polêmica tomou conta das redes sociais, sob a alegação
dos contrários aos projeto que, partindo desse princípio, vários filmes e shows
com temáticas profana seriam proibidos no Brasil.
Artistas como
Madonna, Lady Gaga e as bandas de rock Ghost, Iron Maiden e Sepultura, essa
brasileira, foram citados como show que podem ser vetados. Na justificativa do
projeto, o deputado cita a exposição Queer Museu e alega que a proposta tem o
"intuito de proteger nossa sociedade, crianças e adolescentes, desse tipo
de conduta e proibir que profanem símbolos sagrados".
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