Dificuldade para mover o braço e
dor no ombro são os sintomas mais comuns do problema.
A dor no ombro é uma situação tão recorrente que,
segundo especialistas, 70% das pessoas terão esse tipo de incômodo ao menos uma
vez ao longo da vida. E, entre as várias causas, a bursite do ombro é uma das
mais comuns, explica o ortopedista Gustavo Constantino de Campos. Essa condição
ainda pode causar limitação dos movimentos e sensibilidade ao toque,
prejudicando as atividades. A prescrição de anti-inflamatórios é uma prática
comum, mas a boa notícia é que o consumo regular de certos alimentos reduz a inflamação.
Conheça o cardápio tirado do livro O Segredo de uma Vida Saudável, de Sidney
Oliveira, presidente da Ultrafarma.
Fatores de risco.
Idade: a ocorrência de bursite se torna mais comum com o envelhecimento.
Idade: a ocorrência de bursite se torna mais comum com o envelhecimento.
Ocupações
ou hobbies: se uma
pessoa trabalha em uma profissão ou tem um hobby que requer movimento
repetitivo ou que exerça pressão sobre uma articulação específica, essa pessoa
possui mais chances de desenvolver a doença.
Outras
condições médicas: artrite
reumatoide, gota e diabetes aumentam o risco da inflamação.
Tratamento não medicamentoso.
Evite carregar muito peso.
Não fique na mesma posição por muito tempo.
Alongar-se durante trabalhos muito parados, manter-se no peso metabolicamente
saudável e praticar exercício físico é bom.
Coloque bolsa de gelo durante 20 minutos, cerca
de três vezes ao dia.
Faça acupuntura: através da aplicação das agulhas
na região afetada ou no meridiano correspondente é possível reduzir a
inflamação e a dor.
Alimentos anti-inflamatórios para
o alívio da dor.
Eles previnem e inibem a inflamação, além de equilibrar as funções básicas do organismo:
Eles previnem e inibem a inflamação, além de equilibrar as funções básicas do organismo:
Azeite de oliva e oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas e
avelãs): fontes de oleocanthal, um agente natural anti-inflamatório, e vitamina
E, que previne danos celulares nos tendões e articulações.
Carnes: alimentos de origem animal, no
geral, são fontes de zinco. Esse mineral melhora a defesa do organismo e
combate a dor decorrente da inflamação.
Chia e linhaça: repletos de ômega-3, diminuem a
produção de substâncias que acentuam a inflamação.
Cúrcuma: graças ao ativo curcumina, alivia
a dor. Em pó, adicione em sopas e saladas. Se usar a raiz fresca, refogue com
arroz e vegetais.
Frutas ácidas (laranja, morango, abacaxi,
acerola e limão): são ricas em vitamina C, um poderoso antioxidante que combate
a inflamação, a dor e o inchaço, além de ajudar na produção de colágeno –
proteína essencial para a manutenção da saúde das articulações.
Frutas vermelhas (romã, melancia, morango e
goiaba): cheias de antocianina – nutriente com ação anti-inflamatória.
Peixes (atum, sardinha, arenque, salmão
e cavala): são ricos em ômega-3, que atenua a inflamação, a rigidez das
articulações e as dores da bursite. Além disso, contêm vitamina D, que ameniza a inflamação.
Suplementação: outra boa escolha.
Na rotina acelerada do dia a dia, nem sempre conseguimos obter todos os nutrientes através da dieta. Os suplementos dietéticos são similares aos alimentos em relação aos nutrientes fornecidos e, portanto, também podem auxiliar no combate à bursite. Caso haja necessidade de suplementação, consulte sempre um nutricionista. Não é legal sair tomando remédios sem orientação de um profissional competente.
Na rotina acelerada do dia a dia, nem sempre conseguimos obter todos os nutrientes através da dieta. Os suplementos dietéticos são similares aos alimentos em relação aos nutrientes fornecidos e, portanto, também podem auxiliar no combate à bursite. Caso haja necessidade de suplementação, consulte sempre um nutricionista. Não é legal sair tomando remédios sem orientação de um profissional competente.
Plantas que agem como um pronto-socorro
natural.
Andiroba: com propriedades antiinflamatórias, funciona ainda como analgésico.
Modo de usar: o óleo é utilizado tanto na aplicação tópica (que é passar por
cima da pele), como por via oral. Adulto: 15 gotas diluídas em leite ou mel.
Gengibre: possui gingerol e selênio,
substâncias com elevado poder analgésico e ação anti-inflamatória. Também
apresenta resultados positivos no tratamento de desordens reumáticas.
Modo de usar: prepare um chá com 1 litro de água e 2 colheres (chá) de gengibre
picado. Deixe ferver por dez minutos. Coe e tome de duas a quatro vezes ao dia.
Raiz garra-do-diabo: alivia a dor e a inflamação.
Indicada para tratamento de bursite, artrite, artrose, fibromialgia e
tendinite. É contraindicada para gestantes, lactantes e pessoas com problemas
intestinais e estomacais.
Modo de usar: ferva 1,5 litro de água com 2 colheres (sopa) da raiz. Desligue o
fogo e abafe com uma tampa por cinco minutos. Coe e beba 1 xícara (chá) duas
vezes ao dia, sem adoçar.
Unha-de-gato: planta com ação
anti-inflamatória, eficaz contra dores e inflamações. Fortalece o sistema
imunológico.
Modo de usar: use as cascas e as folhas, em forma de chá e infusão. A dosagem
usual é de três xícaras por dia.
Compressa anti-inflamatória.
De vinagre de maçã: o tempero contém magnésio,
cálcio, potássio e fósforo. Restaura a alcalinidade do corpo para reduzir a
inflamação de um modo muito rápido. Misture ½ xícara (chá) de vinagre de maçã
com 1 colher (sopa) de mel. Umedeça uma toalha de rosto com essa mistura e aplique na região afetada por 15 minutos.
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